Administração estadual
PT no Governo de Raquel: Carlos Veras diz que governadora "quer melhores quadros"
Deputado federal petista negou "qualquer participação ou indicação do partido" para Maurício de Josué ser nomeado diretor do ProRuralPublicado em: 08/11/2024 15:55 | Atualizado em: 08/11/2024 16:00
Veras (esquerda) valou sobre indicação do novo presidente do ProRural (Montagem: Blog Dantas Barreto ) |
Apesar da ligação política no PT, o deputado federal Carlos Veras negou qualquer participação ou indicação do partido para Maurício de Josué ser nomeado diretor do ProRural no Governo de Raquel Lyra (PSDB). Mas garantiu que o correligionário tem todas as condições de ser diretor do ProRural. Também considerou uma decisão acertada da governadora.
“Além de ser um técnico capacitado, tem a veia política. Maurício já foi vereador, vice-prefeito de Águas Belas e tenho certeza de que fará um grande trabalho. Raquel Lyra demonstra que quer se cercar dos melhores quadros técnicos e políticos. Mas não passou por uma indicação do PT”, salientou o petista.
Na opinião de Carlos Veras, caberá ao partido analisar a possibilidade de Maurício pedir licença para assumir a nova função. O deputado disse que deu apoio ao correligionário na disputa pela Prefeitura de Águas Belas e espera manter a aliança, visando à sua reeleição em 2026.
“Maurício tem uma relação direta com a governadora. Ele teve apoio dela em Águas Belas. Agora, o partido pode analisar para ver se cabe ele se licenciar do PT. Mauricio está no partido há pouco tempo e foi o nosso candidato a prefeito este ano. Teve meu apoio e espero que continue me apoiando”, disse Carlos Veras.
CONTRA
A reação contrária à entrada de Maurício de Josué no Governo do Estado partiu do presidente do PT Recife, Cirilo Mota. Em nota, ele disse que o novo diretor do ProRural segue carreira solo, após a derrota para prefeito de Águas Belas.
“A decisão de Maurício de Josué de fazer parte do Governo de Raquel Lyra é de carreira solo. Nunca foi do PT visto que o PT de Pernambuco aprovou resolução de oposição ao governo estadual e o mais são relações institucionais.
A verdade é que Maurício sentiu o baque da derrota em Águas Belas e não pensou que sua decisão seria usada para confundir o mundo político com especulações. O petista não recusou o convite da governadora, mas deixou bem claro que sua decisão foi pessoal sem passar pelo partido e nem consulta de qualquer liderança da legenda”, diz a nota assinada por Cirilo Mota.
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