Preso na Operação Vampiro fechou R$ 647 mi em contratos sob Bolsonaro
Empresa de Marcelo Pitta já recebeu ao menos R$ 597 milhões. Empresário ainda responde a ações relativas a denúncias de fraude em licitação
Publicado: 27/09/2023 às 08:47

Do valor dos dois contratos assinados em 2021 e 2022 pela Panamerican, ao menos R$ 597,5 milhões já foi pago, segundo Portal da Transparência, sendo que 73,1% foi desembolsado no ano passado/Marcelo Camargo/Agência Brasil
A empresa Panamerican Medical Supply, que tem como um dos sócios Marcelo Pupkin Pitta, firmou dois contratos volumosos, no total de R$ 647,2 milhões, com o Ministério da Saúde, em 2021 e 2022, durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Os contratos, para fornecimento de imunoglobulina humana, ocorreram após licitação feita em 2021 e somavam inicialmente R$ 517,8 milhões, mas tiveram o incremento de dois aditivos.
Marcelo Pitta é figura conhecida no mercado farmacêutico, e já foi preso no âmbito da Operação Vampiro, em 2004 e em 2007. As investigações apuraram suspeita de fraude em licitação no Ministério da Saúde, justamente em compras de medicamentos hemoderivados, incluindo imunoglobulina. A ação fraudulenta teria começado ainda na década de 1990, e a investigação chegou a envolver o senador Humberto Costa, ministro da Saúde na época, mas ele foi absolvido.
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