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TSE autoriza saída Tabata Amaral do PDT sem perda do mandato

Publicado: 26/05/2021 às 10:50

/Divulgação

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou, nesta terça-feira, a deputada federal Tabata Amaral para deixar o PDT sem perder o seu mandato. Amaral tentava se desfiliar desde  2019, um ano após a sua eleição, alegando justa causa por “grave discriminação pessoal” dentro da sigla.


Tabata acionou o TSE  logo após ela e mais sete pedetistas votarem a favor da reforma da previdência, indo contra a orientação do partido. Os oito filiados acabaram alvos de processos internos por infidelidade partidária na Comissão de Ética da legenda. “Estou feliz em saber que agora, em outro partido, poderei contribuir”, publicou a deputada em suas redes sociais.


O relator do caso, Ministro Sérgio Banhos, teve a maioria da Casa de acordo com o seu parecer favorável ao pedido de Tabata. Nas alegações, estava a  acusação de quebra de confiança por parte da legenda com o “Movimento Acredito” fundado pela deputada. O PDT havia assinado uma carta-compromisso com o projeto. Além da quebra de confiança, o relator analisou os comentários feito pelo presidente do Partido, Carlos Lupi, que acusou a deputada de receber financiamento clandestino. Os comentários foram julgados como ofensivos.

 

Outra situação que levou o parecer favorável de Tabata foi a “situação de desprestígio” na qual a deputada foi colocada após discordância com a sigla sobre a Reforma da Previdência. O único ministro a discordar do relator foi Edson Fachin, para ele as divergências entre Tabata e a sigla não estariam fora do normal de uma rotina de atividade política. A deputada não comentou com quais outras siglas estaria conversando.

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