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Política
CPI

Mandetta diz não se arrepender por rejeitar tratamento precoce: 'É ciência'

Publicado: 04/05/2021 às 15:35

Pergunta foi feita pelo senador governista Eduardo Girão (Podemos-CE)/foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Pergunta foi feita pelo senador governista Eduardo Girão (Podemos-CE)/foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Durante depoimento do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as omissões do governo federal durante a pandemia, realizada nesta terça-feira (4), o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) questionou o médico se ele se arrependia de não ter recomendado o tratamento precoce.
 
Em resposta, Mandetta afirmou que "aqui é ciência. Alguém tem que ser racional. Os médicos ficaram batendo cabeça, porque os Conselhos não se posicionaram".

O senador Eduardo Girão é grande defensor da cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina. Ele também já discursou em plenário a favor do tratamento precoce. 
 
Questionado também pelo senador Renan Calheiros se a medida do isolamento foi tomada corretamente, Mandetta reafirmou que era necessário o isolamento.
 
"Foi adequado, o vírus era muito competente, naquele momento tínhamos poucos casos. É uma doença infecciosa viral e prevenção, não tem outra maneira, não é possível sem separação. Tínhamos baixos número. A doença entrou pelos ricos, estava no Einstein, Sírio, em Ipanema, não estava no povão. Quando entrasse nas pessoas de exclusão e viessem ao SUS, esse sistema tinha que ser preparado. Naquele momento era fundamental uma fala única de prevenção e fizesse isolamento". 
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