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Buscando fortalecer ala governista, Fernando Bezerra Coelho é escalado para CPI da Covid

Publicado em: 05/05/2021 19:48 | Atualizado em: 05/05/2021 20:36

 (Foto: Divulgação)
Foto: Divulgação
A ala governistas da CPI da Covid ganha um novo aliado a partir desta quarta-feira. Líder do governo Bolsonaro no Senado, o parlamentar Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE),  passa a integrar a Comissão enquanto suplente no lugar do senador Zequinha Marinho (PSC-PA). A notícia foi dada hoje pelo parlamentar e também integrante da CPI Marcos Rogério (DEM-RO). 

A entrada de FBC na CPI da Covid busca fortalecer o grupo governista que tem demonstrado fragilidades durante as sessões, fator que tem incomodado o presidente Jair Bolsonaro. Ontem, durante depoimento do ex-ministro Henrique Mandetta (DEM), o senador Ciro Nogueira (PP-PI) - da ala governista - fez uma pergunta que, referente às recomendações feitas pelo Ministério da Saúde no início do ano passado, era idêntica a um questionamento enviado a Mandetta, no dia anterior, pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, que chegou a apagar a mensagem antes mesmo da resposta do ex-ministro. A semelhança nas indagações, deu a entender que o Palácio do Planalto quem estava repassando perguntas aos senadores governistas.

Utilizando a narrativa de que "não foram propositais" os eventuais erros cometidos pelo governo federal no enfrentamento à Covid-19, como destacou durante a sessão de instalação da CPI, o senador Fernando Bezerra Coelho foi elencado para dar musculatura ao grupo de defesa do presidente Jair Bolsonaro na Comissão Parlamentar.
 
De acordo com informações da assessoria do senador Marcos Rogério, a troca de nomes na ala governista se deu a pedido do próprio senador Zequinha Marinho. "O senador Zequinha estava passando a maior parte do tempo no estado (Pará), em agendas que estavam conflitando e dificultando a participação dele na CPI", motivo que o levou a pedir sua substituição. 

Além de FBC, o grupo pró-Bolsonaro da CPI da Covid é composto pelos senadores Marcos Rogério, Ciro Nogueira e Jorginho Mello (PL-SC), além de Eduardo Girão (Podemos-CE), que mesmo não se declarando governista tem postuas alinhadas com o presidente Bolsonaro. 

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