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TJPE é um dos dez tribunais mais produtivos do Brasil durante pandemia

Publicado: 11/05/2020 às 14:58

Desembargador Fernando Cerqueira é o chefe do poder judiciário estadual/Tarciso Augusto/ Esp DP

Desembargador Fernando Cerqueira é o chefe do poder judiciário estadual/Tarciso Augusto/ Esp DP

Tendo sido forçado a adotar o sitema de trabalho remoto por conta da pandemia da covid-19, o judiciário pernambucano tem conseguido superar as adversidades e se colocar como um dos dez tribunais mais produtivos do Brasil durante o isolamento social. O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), registrou, somente no mês de abril, mais de  212.532 atos, entre decisões, sentenças, ácordãos e despachos. Os números lhe renderam o 4º lugar entre os tribunais de médio porte e em 9º entre todos os tribunais do país.
 
A suspensão de audiências, sessões e plenários aconteceu no dia 16 de março. Em seguida aconteceu a suspensão do trabalho presencial, no dia 18 de março. De lá pra cá, segundo dados da  Coordenadoria de Planejamento Estratégico do Tribunal (Coplan), foram praticados mais de 360 mil atos. 
 
O presidente do TJPE, desembargador Fernando Cerqueira, comemorou a colocação. “Não estamos focados em produtividade, mas nas pessoas que estão por trás dos números. Porque buscamos, como sempre, atender a população, principalmente, no momento que ela mais precisa. Muitos dos nossos servidores e magistrados estão trabalhando em condições adversas, sem um espaço adequado para o trabalho, precisando cuidar de filhos, parentes e ainda tendo que lidar com questões emocionais, por conta da ansiedade diante de tudo que estamos vivendo. E ver todo esse esforço refletido em números é motivo de muito orgulho e nos dá energia para continuar”.
 
O funcionamento remoto foi adotado pelo TJPE tendo em conta as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e dos órgãos nacionais e estaduais voltadas à prevenção do coronavírus (covid-19), como forma de preservar a saúde de magistrados, servidores e da população que utiliza os serviços da Justiça. O objetivo é reduzir a propagação da covid-19.
 
 Ainda segundo ele, o acesso a tecnologia é o que garante que as atividades continuem a seguir seu ritmo. “Para nos adaptar às necessidades do momento e manter os serviços da Justiça funcionando, precisamos mudar. Em pouco tempo, o Judiciário passou a funcionar todo de forma remota. Nossas audiências e sessões agora ocorrem por videoconferência e criamos, ainda, um aplicativo para atendimento das partes. Foram muitas transformações e, com certeza, outras virão, nos fazendo avançar ainda mais”, explica.

 
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