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GSI contraria pedido de apreensão do celular de Bolsonaro: 'Interferência inadmissível'
Publicado: 22/05/2020 às 15:29

/Foto: Reprodução/Twitter
O Gabinete de Segurança Institucional contrariou o pedido do ministro Celso de Mello à PGR para apreender o celular do presidente Jair Bolsonaro e de seu filho, Carlos Bolsonaro, para perícia. A ação faz parte do inquérito sobre a suposta interferência do presidente na Polícia Federal. Em nota, o gabinete diz que é 'inconcebível e, até certo ponto, inacreditável'.
'Caso se efetivasse, seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência inadmissível de outro Poder, na privacidade do Presidente da República e na segurança institucional do País', ressalta o documento assinado pelo General Heleno.
O texto ainda fala que a atitude é uma 'evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional'.
O caso
Nesta sexta-feira, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, enviou para a Procuradoria Geral da República (PGR) três notícias-crimes apresentadas sobre a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. Partidos e parlamentares pedem novidades quanto a investigação.
Entre as medidas solicitadas estão o depoimento do presidente e a busca e apreensão do celular dele e de seu filho, Carlos Bolsonaro, para perícia. O ministro ressaltou ser dever jurídico do Estado promover a apuração da ‘autoria e da materialidade dos fatos delituosos narrados por qualquer pessoa do povo'.
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