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Senadores testarão, pela primeira vez, sessão deliberativa remota

Publicado em: 19/03/2020 15:27

 (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)
Foto: Roque de Sá/Agência Senado
Senadores testarão, pela primeira vez, esta sexta (20) sessão deliberativa remota, para evitar a transmissão de coronavírus entre parlamentares. Os membros do legislativo votarão o despacho presidencial que solicita ao Congresso decretação de estado de calamidade pública até 31 de dezembro. A ministro da Economia, Paulo Guedes, acredita que o decreto dará a folga que o governo precisa para redirecionar gastos e combater as crises na Saúde e na Economia, provocadas pela epidemia do vírus no Brasil.

O Projeto de Decreto Legislativo nº 88, de 2020 foi elaborado com base na Lei de responsabilidade fiscal. Na última terça-feira (17/3) os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) anunciaram que técnicos estariam preparando um aplicativo para garantir a votação remota. 

A estratégia é importante pois o quórum presencial, além de arriscado, seria pequeno, com a dispensa dos parlamentares com 60 anos ou mais. O setor de tecnologia do Congresso irá orientar os parlamentares a como usar o aplicativo.

Positivo para o Coronavírus

Presidente do Senado e do Congresso, Alcolumbre, que testou positivo para o vírus, está em isolamento na residência oficial. No entanto, ele passou a noite internado no Hospital Sírio Libanês de Brasília. O senador foi ao hospital na noite de quarta (18/3) para fazer uma tomografia e acompanhar a evolução da infecção e o médico recomendou que ele ficasse em observação.

Já o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Nelsinho Trad (PSD-MS), que esteve na comitiva de Jair Bolsonaro na viagem aos Estados Unidos e também testou positivo para o Coronavírus está com febre, um dos sintomas que indicam agravamento do quadro. A assessoria de imprensa do parlamentar divulgou que ele está em observação em uma ala do Sírio Libanês, em Brasília.

“O quadro é estável e ele não está em UTI, como divulgado pelo R7. Durante consulta de rotina esta tarde, foi solicitado pelo infectologista que o atendeu, que o senador permanecesse no hospital por conta da febre, que não estava cedendo. O senador não está entubado e respira normalmente”, informa o texto. 
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