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Bancada evangélica da Alepe lança orientações à comunidade sobre coronavírus

Publicado em: 16/03/2020 19:21

Bancada evangélica da Alepe publicou texto com recomendações (Foto: Fillipe Vilar / Esp. DP)
Bancada evangélica da Alepe publicou texto com recomendações (Foto: Fillipe Vilar / Esp. DP)
Nesta segunda-feira (16), a bancada evangélica da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), publicou um documento com orientações para as igrejas protestantes no Estado em meio ao surto de coronavírus. O texto é assinado pelos deputados Adalto Santos (PSB), Clarissa Tércio (PSC), Cleiton Collins (PP), Joel da Harpa (PP) e William Brigido (Republicanos).

O grupo de parlamentares fez uma lista de recomendações para serem adotadas nos cultos durante a emergência de propagação do vírus. De acordo com Joel da Harpa, os cultos evangélicos de algumas igrejas em Pernambuco ultrapassam o público de 500 pessoas. “Há um decreto do governador para que eventos com esse número de pessoas devam ser cancelados, mas não há nenhuma orientação para que cultos sejam cancelados”, disse.

Leia a nota completa abaixo:
 
Bancada Evangélica da ALEPE, divulga Protocolo de Recomendação, para evitar proliferação do Coronavírus no estado

A Bancada Evangélica da Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE), resolveu divulgar um Protocolo de Recomendações destinado ao público evangélico e cristão com o objetivo de alertar para o combate ao novo Coronavírus (Covid-19).

Em Pernambuco, o número de pessoas infectadas pelo vírus tem aumentado e a grande preocupação é exatamente com a aglomeração de pessoas. O que acontece em eventos religiosos.

Entre as recomendações estão: 

Recomenda-se que as celebrações dos cultos e missas sejam realizados por meio de transmissão via rádio e até mesmo pela internet, como, por exemplo, pelo Youtube, e outras redes sociais.

Que sejam respeitadas até 500 (quinhentas) pessoas por reunião; podendo-se, ainda, em razão do quantitativo de pessoas, que sejam realizadas as reuniões pela manhã, tarde e noite, respeitando o limite previsto no art. 3º do Decreto 48.809/2020, supramencionado. 

Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel, devendo ser fixada nas entradas dos templos e igrejas recipiente para higienização ou mesmo sinalização dos locais para lavagem das mãos; 


Evitar aperto de mãos e abraços para desejar a Paz do Senhor ou cumprimentar o irmão;

Utilizar lenço descartável para higiene nasal, bem como para proteger a boca e nariz ao tossir ou espirrar;

Evitar tocar no nariz, boca e olhos, após contato com superfícies;

Evitar contato com pessoas que apresentem sinais de resfriado, gripe, sintomas semelhantes ao vírus;

Orientar aos fies que estejam com qualquer enfermidade, como, por exemplo, gripe e resfriado, evitar sair de casa enquanto estiver com os sintomas da doença;

Orientar as pessoas que se encontram com sintomas do coronavirus, como, por exemplo, febre, fatiga, dor no corpo, tosse, sintomas agravados, dificuldade de respirar, histórico de viagens em locais de risco e exposição ao vírus, procurar unidades hospitalares para se submeter ao teste para confirmação ou não do vírus, para que, assim, sejam tomadas as medidas necessárias para cada caso;  

Que os ambientes sejam higienizados, mantendo-se bem ventilados, para circulação do ar;

Evitar locais de multidão e, caso, estejam em locais fechados, sem circulação de ar, recomenda-se o uso de máscara que cubra a boca e nariz. 

Que pessoas a partir dos 60 anos, gestantes e aqueles portadores de doenças crônicas (diabetes, hipertensão, pneumopatias, obesidade mórbida, doença renal crônica e doença cardiovascular), que compõem risco de aumento de mortalidade pelo  COVID-19, evitem sair de casa até a passagem do surto de vírus e, não sendo possível, que adotem as medidas acima.

Recomendar para que os responsáveis pelos templos religiosos, fiquem atentos as orientações das autoridades de saúde, que por ventura orientem possíveis cancelamentos de reuniões (cultos).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o coronavírus é uma família de vírus que pode causar doenças em animais ou humanos. Em humanos, esses vírus provocam infecções respiratórias que podem ir desde um resfriado comum até doenças mais severas como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Resp 
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