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Planalto apresenta balanço de viagens internacionais de Bolsonaro

Publicado em: 01/11/2019 22:02 | Atualizado em: 01/11/2019 22:27

Na Arábia Saudita, o fruto foi o apoio em explorar potenciais oportunidades de investimentos mutuamente benéficos em até US$ 10 bilhões, em parceria com o Brasil. (Foto: José Dias/PR)
Na Arábia Saudita, o fruto foi o apoio em explorar potenciais oportunidades de investimentos mutuamente benéficos em até US$ 10 bilhões, em parceria com o Brasil. (Foto: José Dias/PR)
O Palácio do Planalto divulgou na tarde desta sexta-feira (1) um balanço sobre as viagens internacionais que o presidente Jair Bolsonaro realizou nas últimas semanas à Ásia e ao Oriente Médio. No Japão, Bolsonaro saiu satisfeito pelo fato de os japoneses terem demonstrado interesse em firmar um acordo comercial com o Mercosul.

Na China, principal parceiro comercial do Brasil, Bolsonaro assinou oito acordos bilaterais com o presidente chinês, Xi Jinping, nas áreas de política, economia e comércio, agricultura, energia, ciência e tecnologia e educação. Apesar de que apenas dois deles efetivamente aquecerão de imediato as exportações: O protocolo sanitário de exportação de carne bovina termoprocessada e o de exportação de farelo de algodão, usado para ração animal. Há ainda o incentivo de intercâmbio educacional.

No país mais populoso do mundo, Bolsonaro também anunciou a concessão de isenção de vistos a turistas chineses e assinou memorandos de entendimento entre a fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Fundação Nacional de Ciência Natural da China (NSFC) e de programa bilateral de intercâmbio de jovens cientistas.

Nos Emirados Árabes, o presidente da República anunciou dois acordos bilaterais: O de assistência mútua em matéria aduaneira, que estreita a cooperação entre as autoridades aduaneiras de ambas as partes mediante troca de informações e o de troca e proteção mútua de informação entre os países.

Foram assinados ainda memorandos sobre a formação de um fundo de cooperação para a expansão da capacidade produtiva do setor de armamentos, uma parceria estratégica relacionada ao desenvolvimento, produção e comercialização na área, cooperação em inteligência artificial, conservação de biodiversidades e entendimento entre a Agência Brasileira de Promoção de Comércio e Investimentos (Apex-Brasil) e o Departamento de Desenvolvimento Econômico de Abu Dhabi, referente às exportações e reexportações de apoio entre Abu Dhabi e o Brasil.

No Catar, aponta o Planalto, foi assinado um acordo sobre serviços aéreos e um memorando de entendimento entre o Ministério da Defesa do Brasil e o Ministério da Defesa do Estado do Qatar em Assuntos Relativos à Defesa. Não houve maiores detalhamento das propostas.

Já na Arábia Saudita, o saldo foi o apoio à concordância do Fundo de Investimento Público Saudita (PIF) em explorar potenciais oportunidades de investimentos mutuamente benéficos em até US$ 10 bilhões, em parceria com o Brasil.

Segundo o Poder Executivo, hoje a carteira do programa conta com 118 projetos e está avaliada em R$ 1,3 trilhão em investimentos. Os países árabes são importantes para incrementar mais recursos, na avaliação do governo, pois o Brasil explora uma parcela mínima do valor dos fundos soberanos de cada um: dos cerca de US$ 2,15 trilhões de ativos que as três nações têm juntas, menos de US$ 15 bilhões são injetados aqui. "Finalizando, o Presidente Jair Bolsonaro expressou em todos os países visitados, a sua gratidão pela cordialidade e hospitalidade com que foi recebido, juntamente com sua comitiva", diz o documento do Planalto.
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