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Aras diz que STF e PGR já arquivaram menção a Bolsonaro no caso Marielle

Publicado em: 30/10/2019 15:32

 (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil )
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou à Folha de São Paulo que o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) já arquivaram o texto, enviado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro ao STF, que informava sobre uma menção ao nome do presidente Jair Bolsonaro (PSL) na investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco.

Aras considerou um “factoide” a publicação do ocorrido e avisou que irá remeter o caso para o MPRJ investigar.

Atendendo a um pedido do ministro da Justiça Sergio Moro, o inquérito deverá esclarecer as circunstâncias em que o porteiro do condomínio de Bolsonaro citou seu nome em depoimento à polícia do Rio.

“Por si só, a notícia de fato [que chegou ao Supremo] já encerrava a solução do problema”, disse o procurador-geral. “[O arquivamento ocorreu] porque não tinha nenhuma hipótese [de investigação do presidente] a não ser a mera comunicação [ao STF]”. “O que existe agora é um problema novo, o factoide que gerou um crime contra o presidente”, concluiu Aras.

Augusto Aras disse ainda que Ministério Público fluminense, ao enviar a fala do porteiro ao Supremo, remeteu junto uma declaração da Câmara que prova que Bolsonaro estava em Brasília no dia do crime e no dia seguinte. Também foram enviadas ao STF gravações de áudio entre a portaria do condomínio Vivendas da Barra e as casas citadas pelo porteiro. “Não há menção ao presidente”, disse o procurador-geral.

De acordo com o procurador-geral, a equipe da PGR está ouvindo o restante das gravações, referentes aos dias seguintes, mas até o momento não há indícios de envolvimento do Presidente da República.
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