Política
infidelidade partidária
Previdência: Carlos Lupi vê posturas graves de deputados infiéis do PDT
Publicado: 07/08/2019 às 12:40

Carlos Lupi é presidente nacional do PDT e foi ministro do Trabalho nos governos Lula e Dilma. (Foto: Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil)/Carlos Lupi é presidente nacional do PDT e foi ministro do Trabalho nos governos Lula e Dilma. (Foto: Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil)
A bancada do PDT foi a segunda mais infiel na votação da Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, atrás apenas do PSB. Da bancada de 27 parlamentares, oito foram favoráveis aos ajustes previdenciários. Para o presidente nacional pedetista, Carlos Lupi, houve gravidade na conduta dos parlamentares do PDT, inclusive, segundo ele, de mesmo nível em relação ao primeiro turno.
“As condutas estão sendo apuradas pela comissão de ética. Estamos recebendo as defesas dos parlamentares divergentes. Vamos esperar o curso do processo”, disse Lupi em entrevista ao Diario na manhã desta quarta-feira (7). “É a mesma coisa, é a mesma gravidade (votar a favor no primeiro e/ou no segundo turno)”, enfatizou o dirigente sobre as duas votações da Reforma.
Caso haja, as punições aos parlamentares infiéis podem variar de advertência a expulsão partidária. Se houver a pena máxima, a bancada do PDT pode sofrer redução de até 1/3 na Câmara dos Deputados, o que pode caracterizar perda de tempo de propaganda eleitoral e do fundo público de campanha. Mas, segundo Carlos Lupi, essa situação não vai influenciar nos processos. “Nós vamos sempre trabalhar em cima da lealdade e das nossas causas históricas em defesa do povo. Ter deputado ou não faz parte de qualquer momento da vida dos partido. Recentemente, inclusive, perdemos cerca de 40% na criação da Solidariedade, quando Paulinho da Força saiu com outros colegas. E, posteriormente, outros saíram com a criação de vários partidos”, explicou Lupi. “Números de deputados é a fotografia do momento eleitoral”, completou o dirigente do PDT.
Tabata Amaral
Tabata Amaral
Questionado pela reportagem se a deputada Tabata Amaral (SP), considerada promissora no partido antes de ter votado a favor da Reforma, era uma decepção para a cúpula da sigla brizolista, Carlos Lupi se esquivou: “Não quero nominar nem especificar um ou outro, mas todos os oito tiveram o mesmo comportamento. Todos terão o mesmo direito à ampla defesa e responderão pelos atos”, cravou.
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