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Em nota, Manuela d'Ávila confirma contato do hacker

Publicado em: 26/07/2019 19:47 | Atualizado em: 26/07/2019 20:22

Foto: Reprodução/Facebook (Foto: Reprodução/Facebook)
Foto: Reprodução/Facebook (Foto: Reprodução/Facebook)
Citada no depoimento do hacker Walter Delgatti, Manuela D'Ávila publicou em seu Instagram uma nota à imprensa a fim de esclarecer seu envolvimento na polêmica que envolve outros grandes nomes como Dilma Roussef, Lula da Silva, Pezão e Sergio Moro.

Confira a nota:

"Tomando ciência, pela imprensa, de alusões feitas ao meu nome na investigação de fatos divulgados pelo %u201CThe Intercept Brasil%u201D, e por me encontrar no exterior em atividades programadas desde o início do corrente ano, esclareço que: 

1. No dia 12 de maio, fui comunicada pelo aplicativo Telegram de que, naquele mesmo dia, meu dispositivo havia sido invadido no Estado da Virginia, Estados Unidos. Minutos depois, pelo mesmo aplicativo, recebi mensagem de pessoa que, inicialmente, se identificou como alguém inserido na minha lista de contatos para, a seguir, afirmar que não era quem eu supunha que fosse, mas que era alguém que tinha obtido provas de graves atos ilícitos praticados por autoridades brasileiras. Sem se identificar, mas dizendo morar no exterior, afirmou que queria divulgar o material por ele coletado para o bem do país, sem falar ou insinuar que pretendia receber pagamento ou vantagem de qualquer natureza. 

2. Pela invasão do meu celular e pelas mensagens enviadas, imaginei que se tratasse de alguma armadilha montada por meus adversários políticos. Por isso, apesar de ser jornalista e por estar apta a produzir matérias com sigilo de fonte, repassei ao invasor do meu celular o contato do reconhecido e renomado jornalista investigativo Glenn Greenwald. 

3. Desconheço, portanto, a identidade de quem invadiu meu celular, e desde já, me coloco a inteira disposição para auxiliar no esclarecimento dos fatos em apuração. Estou, por isso, orientando os meus advogados a procederem a imediata entrega das cópias das mensagens que recebi pelo aplicativo Telegram à Polícia Federal, bem como a formalmente informarem, a quem de direito, que estou à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos sobre o ocorrido e para apresentar meu aparelho celular à exame pericial. "
 
 

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Tomando ciência, pela imprensa, de alusões feitas ao meu nome na investigação de fatos divulgados pelo %u201CThe Intercept Brasil%u201D, e por me encontrar no exterior em atividades programadas desde o início do corrente ano, esclareço que: 1. No dia 12 de maio, fui comunicada pelo aplicativo Telegram de que, naquele mesmo dia, meu dispositivo havia sido invadido no Estado da Virginia, Estados Unidos. Minutos depois, pelo mesmo aplicativo, recebi mensagem de pessoa que, inicialmente, se identificou como alguém inserido na minha lista de contatos para, a seguir, afirmar que não era quem eu supunha que fosse, mas que era alguém que tinha obtido provas de graves atos ilícitos praticados por autoridades brasileiras. Sem se identificar, mas dizendo morar no exterior, afirmou que queria divulgar o material por ele coletado para o bem do país, sem falar ou insinuar que pretendia receber pagamento ou vantagem de qualquer natureza. 2. Pela invasão do meu celular e pelas mensagens enviadas, imaginei que se tratasse de alguma armadilha montada por meus adversários políticos. Por isso, apesar de ser jornalista e por estar apta a produzir matérias com sigilo de fonte, repassei ao invasor do meu celular o contato do reconhecido e renomado jornalista investigativo Glenn Greenwald. 3. Desconheço, portanto, a identidade de quem invadiu meu celular, e desde já, me coloco a inteira disposição para auxiliar no esclarecimento dos fatos em apuração. Estou, por isso, orientando os meus advogados a procederem a imediata entrega das cópias das mensagens que recebi pelo aplicativo Telegram à Polícia Federal, bem como a formalmente informarem, a quem de direito, que estou à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos sobre o ocorrido e para apresentar meu aparelho celular à exame pericial. MANUELA D%u2019AVILA 26/07/2019

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De acordo com o depoimento do hacker, Manuela havia feito a ponte entre ele e o site The Intercept Brasil. A Polícia Federal ainda está investigando o caso, mas já declarou que há contradições no relato.
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