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João Campos, o primeiro federal do Nordeste a escolher 30% da equipe por seleção
Segundo o parlamentar, que foi o mais votado de Pernambuco no ano passado, a avaliação levará vários critérios em consideração
Por: Aline Moura
Publicado em: 20/01/2019 18:30 | Atualizado em: 20/01/2019 18:47
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O deputado federal João Campos (PSB), que bateu recorde histórico de votação estadual do ano passado, vai montar a futura equipe com uma estratégia diferente. Ele é o primeiro deputado federal do Nordeste que decidiu escolher 30% do gabinete para assessorar o seu futuro mandato com base em seleção. O socialista vai divulgar o detalhe sobre as vagas às 12h30, horário do Recife, numa live transmitida em seu Instagram. Serão duas vagas para quem mora no Recife e duas para quem vive em Brasília. Na região nordestina, somente o senador Alessandro Vieira (Rede) e o deputado estadual Duarte Júnior (PCdoB) abriram concorrência para escolher parte de sua equipe.
"Acho que é algo importante para o momento em que o Brasil está passando, encontrar novas formas de escolher nossos colaboradores. A seleção vai analisar não só o currículo, mas a experiência de vida, a visão de mundo e o conhecimento", declarou o parlamentar, garantindo que trará mais novidades a partir desta segunda-feira, de maneira interativa, com quem vem acompanhando sua atuação.
João Campos teve 460. 387 votos na eleição de 2018, quando, aos 23 anos, conquistou o cargo de deputado federal. Antes dessa votação histórica, o recorde tinha sido batido por sua avó, Ana Arraes, mãe do ex-governador Eduardo Campos (PSB), e pelo seu bisavô, Miguel Arraes. Ana teve 387 mil votos em 2010, Arraes, conquistou 340 mil em 1990. João Campos é engenheiro civil, vice-presidente nacional de Relações Federativas do PSB.
Também nesta segunda-feira (21), João Campos vai participar, em Brasília, de uma reunião com os demais deputados federais do PSB (são 32 ao todo), onde será tomada uma deliberação sobre qual a posição do partido na eleição da Mesa Diretora para a Câmara dos Deputados. A legenda enfrenta o primeiro impasse do ano, porque decidiu trilhar um caminho diferente do PDT e do PCdoB, que já anunciaram apoio à reeleição de Rodrigo Maia para presidir a Casa.
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