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'Coitadismo', diz Bolsonaro sobre políticas para mulheres, negros, gays e nordestinos

Em entrevista divulgada hoje, o presidenciável do PSL também afirma que o bullying é "brincadeira entre as crianças"

Publicado em: 23/10/2018 19:53 | Atualizado em: 23/10/2018 20:31

Foto: Reprodução (Foto: Reprodução)
Foto: Reprodução (Foto: Reprodução)
Em entrevista para a TV Cidade Verde, afiliada do SBT no Piauí, gravada no último sábado (20) e divulgada nesta terça-feira (23), o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) voltou a causar polêmica. O capitão reformado defende que políticas afirmativas reforçam o preconceito e que por isso vai acabar com a política do "coitadismo", que engloba, segundo ele, os negros, gays, nordestinos e as mulheres.

"Isso não pode continuar existindo. Tudo é coitadismo. Coitado do negro, coitada da mulher, coitado do gay, coitado do nordestino, coitado do piauiense. Vamos acabar com isso", argumentou. 

Bullying

Antes, o candidato ainda falou sobre o bullying, problema recorrente nas escolas e que ele denomina como "brincadeira entre as crianças". Após o jornalista defender que "o preconceito existe e precisa ser debatido", Bolsonaro diz que quando era criança não existia "essa história de bullying" e que "o gordinho dava pancada em todo mundo, hoje o gordinho chora".

Segundo o estudo 'Pondo fim à tormenta: combatendo o bullying do jardim de infância ao ciberespaço', realizado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o levantamento apontou que 43% das crianças sofrem ou já sofreram bullying no Brasil. Outros 17 países fizeram parte da pesquisa que ouviu 100 mil jovens.
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