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Ato no Recife reúne manifestantes pró-Haddad

Outras capitais, como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, também registraram movimentações semelhantes

Publicado em: 20/10/2018 18:19 | Atualizado em: 20/10/2018 19:38

Foto: Reprodução/Twitter

Manifestantes participaram, na tarde desde sábado (20), de ato em prol da candidatura de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República, no Centro do Recife. A concentração começou por volta das 14h na Praça do Derby. Na sequência, o ato seguiu pela Avenida Conde da Boa Vista com dispersão na Praça da Independência. Os presentes usaram camisas e levaram faixas e cartazes contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL), classificando-o como "fascista". 

Estiveram presentes, entre outras lideranças, a vereadora do Recife Marília Arraes (PT), deputada federal eleita, o senador reeleito Humberto Costa, também petista, e o vice-prefeito da capital, Luciano Siqueira (PCdoB). Um grupo de mulheres também levou tambores e ecoou o movimento contra o candidato Bolsonaro, denominado "Ele Não". 

Foto: Reprodução/Facebook


São Paulo

Em São Paulo, a manifestação lotou o vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). A multidão chegou a extrapolar a área da praça e ocupou totalmente os dois sentidos da Avenida Paulista, na região central da capital. Ao som de tambores, centenas de pessoas gritavam “Ele não!”, “Ele Nunca!” e “Ele Jamais”, em referência ao candidato à presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro. 

Para Fábia Carmen, uma das participantes da organização, que reúne cerca de 30 coletivos de mulheres, a mobilização foi fundamental para evitar que Bolsonaro obtivesse uma vitória já no primeiro turno da eleição: “Se a gente não tivesse lutado como a gente lutou, talvez não tivesse nem segundo turno”, enfatizou.

Rio de Janeiro

Para Fábia Carmen, uma das participantes da organização, que reúne cerca de 30 coletivos de mulheres, a mobilização foi fundamental para evitar que Bolsonaro obtivesse uma vitória já no primeiro turno da eleição: “Se a gente não tivesse lutado como a gente lutou, talvez não tivesse nem segundo turno”, enfatizou.

Na Candelária, os manifestantes homenagearam com uma dança o mestre Moa do Katendê, assassinado a facadas na noite do primeiro turno da eleição após declarar voto ao PT, em Salvador (BA).

Brasília

Na capital federal, os manifestantes começaram a se agrupar na Rodoviária e às 16h ocupavam três faixas do eixo monumental. Eles seguiram em direção à Funarte, na região central da cidade. De acordo com a organização, 10 mil pessoas participaram do protesto. A Polícia Militar não estimou o número de participantes. 

Críticas às declarações do presidenciável consideradas ofensivas às mulheres, aos homossexuais e negros estavam presentes em faixas de diversas cores e tamanhos: “A gente quer um país para todas e todos”, “Mais amor e menos ódio”, “Mulheres contra o machismo, o racismo e a homnofobia” e “Marielle, presente”, uma referência à vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco assassinada em 14 de março, podiam ser vistas na manifestação.

*Com informações da Agência Brasil
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