Investigação

Três suspeitos são investigados por atentado contra Bolsonaro, diz Jungmann

Ministro da Segurança Pública deu a declaração na manhã desta sexta-feira durante um evento em Brasília

Publicado em: 07/09/2018 12:38 | Atualizado em: 07/09/2018 13:18

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, disse que três pessoas estão sendo investigadas por suposta participação no atentado. A declaração foi dada à imprensa na manhã desta sexta-feira durante evento em Brasília. Anteriormente, a polícia estava investigando duas pessoas: o autor do crime, Adélio Bispo, 40, e outro homem acusado de "incitar violência" contra o presidenciável.

Ainda nesta manhã, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen disse que as investigações do ataque a Bolsonaro não descartam a possibilidade de "crime político". Os indícios iniciais apontam para transtorno mental do atacante.

Adelio Bispo de Oliveira, foi transferido na manhã desta sexta-feira (7) da sede da Polícia Federal em Juiz de Fora para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (CERESP), também no município mineiro. Após o ataque, Adelio, de 40 anos, foi preso por agentes da Polícia Federal e levado para a delegacia, onde assumiu o crime e disse que teria agido por contra própria e "em nome de Deus".

O autor do crime foi indiciado pela Polícia Federal com base na Lei de Segurança Nacional, que prevê penas para crimes por motivação política. 

Em seu artigo 20, a Lei 7.170, que define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, inclui os crimes pela "prática de atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político ou para obtenção de fundos destinados à manutenção de organizações políticas clandestinas ou subversivas". A pena para esse tipo de crime é de reclusão de 3 a 10 anos, podendo ser aumentada em até o dobro, se o fato resultar em lesão corporal grave; e até o triplo se resultar em morte. 

Adélio Bispo de Oliveira terá ainda hoje uma audiência de custódia, que é realizada com presos em flagrante até 24h depois da prisão.

A Polícia Federal liberou o segundo suspeito do atentado, que, sem ligação direta com o ato, teria incitado a violência. Ele foi "detido, ouvido e liberado, mas segue na condição de investigado", informou a PF.

Ainda não há foi revelada a idendidade dos dois outros suspeitos. 
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