Política
Crise
Prefeitura do Recife corta funcionários terceirizados
Segundo o vereador Osmar Ricardo (PT), 300 pessoas foram desligadas da administração nesta quarta-feira (2)
Publicado: 02/09/2015 às 21:12
Às vésperas de anunciar os ajustes que serão feitos na administração municipal para minimizar os efeitos da crise econômica, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), teria desligado mais de 300 funcionários terceirizados nesta quarta-feira (2). O assunto foi levado ao plenário da Câmara do Recife pelo vereador Osmar Ricardo (PT), que integra a bancada de oposição. Os rumores de corte (que inclui a demissão de funcionários indicados por vereadores) foram confirmados pela bancada governista.
Segundo Osmar, 39 dos terceirizados pertenciam à Diretoria de Controle Urbano do Recife (Dircon). No plenário, ele afirmou que a prática faz parte da “ditadura do governo do PSB”. “Eles demitem pais de família que trabalham na (empresa) terceirizada, não tomam conta da iluminação pública e não têm como colocar combustível nas viaturas de polícia”, disse, disparando críticas a outras ações da administração municipal. “Usaram a máquina para eleger Paulo Câmara e por isso está faltando recursos para concluir obras na cidade”, afirmou.
À imprensa, o líder do governo, o vereador Gilberto Alves (PTN) não confirmou as demissões e disse que estava no aguardo de um estudo que foi encomendado pelo prefeito para saber o tamanho do impacto da crise no município. “Não tenho esse número. A partir desse estudo teremos uma posição clara”, disse. Ele destacou, ainda, que após o anúncio dos ajustes, o assunto será discutido com os vereadores.
No entanto, o vereador Eriberto Rafael (PTC), que integra a bancada de governo, confirmou os rumores das demissões dos terceirizados, sem citar números. “Parece que hoje se tornou real. Soube de cortes que aconteceram na Csurb (Companhia de Serviços Urbanos do Recife), que afetaram inclusive pessoas que havíamos colocado lá”, disse. Segundo ele, diante do cenário de crise, os desligamentos já eram esperados pelos vereadores.
“Não creio que isso vá enfraquecer a base, porque o pessoal naturalmente entende”, disse, acrescentando que o problema, nesse caso, é a falta de comunicação entre a prefeitura e a bancada. “O governo não comunica previamente a gente. O fato de haver esse diálogo antes poderia aliviar qualquer possível impacto na base. Só o fato de o secretário de governo (Sileno Guedes) ou o de relações institucionais (Fred Oliveira) entrar em contato com a gente já seria importante. A gente sabe na mesma velocidade com que a imprensa é comunicada”.
Segundo Osmar, 39 dos terceirizados pertenciam à Diretoria de Controle Urbano do Recife (Dircon). No plenário, ele afirmou que a prática faz parte da “ditadura do governo do PSB”. “Eles demitem pais de família que trabalham na (empresa) terceirizada, não tomam conta da iluminação pública e não têm como colocar combustível nas viaturas de polícia”, disse, disparando críticas a outras ações da administração municipal. “Usaram a máquina para eleger Paulo Câmara e por isso está faltando recursos para concluir obras na cidade”, afirmou.
À imprensa, o líder do governo, o vereador Gilberto Alves (PTN) não confirmou as demissões e disse que estava no aguardo de um estudo que foi encomendado pelo prefeito para saber o tamanho do impacto da crise no município. “Não tenho esse número. A partir desse estudo teremos uma posição clara”, disse. Ele destacou, ainda, que após o anúncio dos ajustes, o assunto será discutido com os vereadores.
No entanto, o vereador Eriberto Rafael (PTC), que integra a bancada de governo, confirmou os rumores das demissões dos terceirizados, sem citar números. “Parece que hoje se tornou real. Soube de cortes que aconteceram na Csurb (Companhia de Serviços Urbanos do Recife), que afetaram inclusive pessoas que havíamos colocado lá”, disse. Segundo ele, diante do cenário de crise, os desligamentos já eram esperados pelos vereadores.
“Não creio que isso vá enfraquecer a base, porque o pessoal naturalmente entende”, disse, acrescentando que o problema, nesse caso, é a falta de comunicação entre a prefeitura e a bancada. “O governo não comunica previamente a gente. O fato de haver esse diálogo antes poderia aliviar qualquer possível impacto na base. Só o fato de o secretário de governo (Sileno Guedes) ou o de relações institucionais (Fred Oliveira) entrar em contato com a gente já seria importante. A gente sabe na mesma velocidade com que a imprensa é comunicada”.
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