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Política
Cortes na Prefeitura do Recife

Geraldo pede estudo em secretarias para avaliar redução de custos

Publicado: 01/09/2015 às 10:34

Desde que o governo do estado ampliou em R$ 600 milhões o arrocho nas contas por conta da crise, na semana passada, há uma expectativa de que o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), também faça ajustes para enfrentar a instabilidade econômica.

Segundo aliados do socialista, durante a reunião com o secretariado, ocorrida no último sábado, o gestor determinou que eles façam um estudo para avaliar o quanto pode ser enxugado em cada uma das 24 pastas que compõem a administração da capital pernambucana. Depois, eles voltarão a se reunir para avaliar se os ajustes serão suficientes ou se será preciso ampliar os cortes. A previsão é de que o anúncio oficial seja feito ainda esta semana.

Apesar de não falar publicamente em cortes, o cenário impõe dificuldades para o cumprimento da meta de investimento para este ano, fixada em R$ 400 milhões. Assim como outros municípios, a administração na capital sofre com a queda dos repasses do governo federal (as transferências do Fundo de Participação dos Municípios, por exemplo, estão, em média, 12% abaixo do esperado para este período do ano).

O impasse para a liberação do empréstimo de US$ 220 milhões (mais de R$ 700 milhões) feito ao Banco Mundial em 2013 é outro complicador para a prefeitura. O aval para o financiamento foi suspenso pelo Tesouro Nacional por tempo indeterminado.

Enquanto não anuncia oficialmente os cortes, a prefeitura é alvo de queixas por parte da bancada de oposição da Câmara do Recife. Desde a semana passada, os vereadores têm defendido o enxugamento no número de cargos comissionados e questionam a quantidade de secretarias existentes.

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