Política
Justiça
Orçamento com déficit mostra transparência do governo, diz Cardozo
Publicado: 31/08/2015 às 20:46
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje (31) que a previsão de déficit presente no Projeto de Lei do Orçamento Anual (PLOA) mostra que o governo está sendo transparente. Segundo Cardozo, as soluções para a falta de recursos deverão ser encontradas dialogando com a sociedade e com todos os setores políticos.
“O governo está sendo absolutamente transparente, ou seja, eu tenho lá um Orçamento, dentro daquilo que eu arrecado, dentro daquilo que eu posso gastar, e tenho que discutir com a sociedade brasileira as alternativas”, disse o ministro no Fórum Exame, evento com empresários na capital paulista.
“O que se esperava que o governo fizesse? Que maquiasse números? Errado. Quando você vem e se abre para a sociedade, se abre para o Congresso Nacional na perspectiva de mostrar: esses são os números, essa é a nossa realidade, vamos encontrar saídas. Acho que é o caminho mais saudável para o país”, acrescentou.
O ministro disse ainda que o governo deverá cortar gastos e adequar suas contas. Ele minimizou a intenção do governo de criar um imposto específico para a saúde, como foi a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). “Houve uma discussão interna sobre isso, se seria tecnicamente bom, se seria politicamente aceitável, e isso foi colocado como se já tivesse sido encaminhado um projeto e retirado. Não, nada foi encaminhado e retirado. Era uma discussão que se fez internamente no governo”, afirmou.
Mais cedo, no mesmo evento, o vice-presidente da República, Michel Temer, disse que o governo abandonou a ideia do retorno da CPMF, cuja reativação foi discutida “de última hora”, e "muitas vozes" se levantaram contra. “Precisamos preparar o ambiente, ou teremos derrotas fragorosas no Congresso”, disse. “O que a sociedade não aplaude é o retorno repentino da CPMF”.
Temer disse também que o projeto de lei orçamentária de 2016, com a previsão de déficit, mostra transparência absoluta do governo. “Não há maquiagem nas contas”, afirmou.
“O governo está sendo absolutamente transparente, ou seja, eu tenho lá um Orçamento, dentro daquilo que eu arrecado, dentro daquilo que eu posso gastar, e tenho que discutir com a sociedade brasileira as alternativas”, disse o ministro no Fórum Exame, evento com empresários na capital paulista.
“O que se esperava que o governo fizesse? Que maquiasse números? Errado. Quando você vem e se abre para a sociedade, se abre para o Congresso Nacional na perspectiva de mostrar: esses são os números, essa é a nossa realidade, vamos encontrar saídas. Acho que é o caminho mais saudável para o país”, acrescentou.
O ministro disse ainda que o governo deverá cortar gastos e adequar suas contas. Ele minimizou a intenção do governo de criar um imposto específico para a saúde, como foi a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). “Houve uma discussão interna sobre isso, se seria tecnicamente bom, se seria politicamente aceitável, e isso foi colocado como se já tivesse sido encaminhado um projeto e retirado. Não, nada foi encaminhado e retirado. Era uma discussão que se fez internamente no governo”, afirmou.
Mais cedo, no mesmo evento, o vice-presidente da República, Michel Temer, disse que o governo abandonou a ideia do retorno da CPMF, cuja reativação foi discutida “de última hora”, e "muitas vozes" se levantaram contra. “Precisamos preparar o ambiente, ou teremos derrotas fragorosas no Congresso”, disse. “O que a sociedade não aplaude é o retorno repentino da CPMF”.
Temer disse também que o projeto de lei orçamentária de 2016, com a previsão de déficit, mostra transparência absoluta do governo. “Não há maquiagem nas contas”, afirmou.
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