Política

Cúpula petista está monitorando denúncias contra o governo após a Operação Lava-Jato. Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula/
Em correspondência enviada em 2014, o embaixador brasileiro em Lisboa Mario Vilalva diz que "repercutiu positivamente na mídia" a declaração de Lula de que empresas brasileiras devem se engajar na aquisição de estatais portuguesas. Segundo o jornal, teria havido menção específica à Odebrecht em conversa privada. "O ex-presidente também reforçou o interesse da Odebrecht pela EGF (Empresa Geral de Fomento) ao primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, que reagiu positivamente."
[SAIBAMAIS]
O Instituto Lula diz que o ex-presidente só "comentou o interesse", que já era público e que ele "não recebeu, não recebe e jamais receberá pagamento de qualquer empresa para dar consultoria, fazer lobby ou tráfico de influência". A Odebrecht disse ter pago as despesas da viagem, dado que o ex-presidente havia sido contratado para uma palestra. A empreiteira não ofereceu proposta na privatização da EGF.
A relação entre Lula e a Odebrecht deu origem a uma investigação no Ministério Público Federal do Distrito Federal, para saber se houve tráfico de influência em projetos no exterior, incluindo os financiados pelo BNDES.
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