Dia do Trabalho Centrais sindicais se reúnem no centro do Recife pelo 1° de Maio Chegada ao Palácio do Campo das Princesas deixa o clima tenso e há um princípio de tumulto

Publicado em: 01/05/2015 10:34 Atualizado em: 01/05/2015 16:38

As centrais sindicais realizaram passeata no centro do Recife em ato pelo Dia do Trabalho. A concentração começou às 9h na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista. O movimento intitulado "1º de Maio de luta", foi em defesa da democracia, da Petrobras e da reforma política.

"Neste Dia 1º de Maio, nós trabalhadores/as estamos nas ruas, reivindicando respeito aos direitos duramente conquistados e por sua ampliação", divulgou a Central Única dos Trabalhadores (CUT). O movimento seguiu em passeata pela Avenida Conde da Boa Vista, e ao chegar  na sede do governo estadual, no Palácio do Campo das Princesas, houve princípio de tumulto quando policiais tentaram impedir a passagem do carro de som que acompanhava o ato.

Para o presidente da CUT em Pernambuco, Carlos Veras, esse ano o ato da CUT tem dois principais eixos, que são a defesa do movimento dos professores e o combate à terceirização. "A diferença entre um trabalhador terceirizado chega a ser de 24% de redução no salário. A terceirização não deve prejudicar a calsse trabalhista. Nós defendemos que todos ganhem o mesmo valor. Além disso, nesse ano também prestamos solidariedade aos professores porque o que eles pedem não é nenhum absurdo, e sim o que já havia sido acordado".

Também presente, o coordenador geral do MST, Jaime Amorim, afirmou que o 1 ° de maio também é dia de comemorar. "Mesmo sendo massacrados pela classe burguesa, estamos unidos, mostramos unidade neste momento e por isso hoje é sim um dia para festejar".

A diretora de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), Magna Katarina, defendeu a greve dos professores. "A greve não é ilegal, mas sim uma greve justa. A justiça apenas orientou a categoria sobre a suspensão, mas não determinou que fosse suspensa. Já estamos em cinco dias de greve e em represália ao movimento poderemos ter cortes de salários e ainda pode haver demissão dos contratados", diz. Katarina ainda adiantou que na tarde de hoje terá uma reunião na Secretaria de Adminstração.

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