STF
Abertura da "Lista de Janot" depende de Teori Zavascki
Publicado em: 04/03/2015 12:23 Atualizado em:
A chegada dos inquéritos que pedem a investigação de políticos citados na Operação Lava-Jato ao Supremo Tribunal Federal ainda não foi capaz de acalmar os ânimos no Congresso Nacional. Isso porque, até agora, pouco se sabe sobre o conteúdo das peças elaboradas pelo grupo de Rodrigo Janot, procurador-geral da República.
Para que a famosa "lista de Janot" seja conhecida, é preciso aguardar a decisão do ministro Teori Zavascki, o relator da Lava-Jato no Supremo. Cabe a Teori retirar o sigilo dos 28 pedidos de abertura de inquérito enviados pela PGR e sete solicitações de arquivamento. Só aí se saberá, oficialmente, quem são os 54 nomes que Janot quer investigar formalmente.
Ainda não há uma previsão de quanto tempo o ministro do STF vai levar para tornar públicos os inquéritos da Lava-Jato. Com perfil discreto e avesso a comentários sobre o caso, Teori mantém silêncio rigoroso na Corte, despertando a curiosidade dos próprios colegas de Tribunal.
No gabinete, é possível contar nos dedos de apenas uma mão o número de funcionários com acesso às delações de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef e ao trabalho da PGR.
A chance de que se confirmem, antes da decisão de Teori Zavascki os nomes de políticos que serão investigados está em outro ponto da Praça dos Três Poderes: o Congresso.
Janot está avaliando se irá enviar comunicados aos parlamentares citados sobre a situação de cada um, informando o que foi pedido ao Supremo. A decisão, segundo fontes da PGR, deve sair ainda nesta quarta-feira (4), e será tomada pessoalmente pelo procurador.
É por meio de deputados e senadores que poderá sair a confirmação da lista do procurador - em especial, por parte daqueles que receberem a "cartinha" mais esperada: o aviso de que seu nome ficou de fora dos inquéritos e dentro dos pedidos de arquivamento.
Enquanto as informações não chegarem ao Congresso - de onde costumam vazar com mais facilidade - as atenções continuam sob Teori Zavascki, o ministro "técnico" escolhido por Dilma Rousseff em 2012.
Para que a famosa "lista de Janot" seja conhecida, é preciso aguardar a decisão do ministro Teori Zavascki, o relator da Lava-Jato no Supremo. Cabe a Teori retirar o sigilo dos 28 pedidos de abertura de inquérito enviados pela PGR e sete solicitações de arquivamento. Só aí se saberá, oficialmente, quem são os 54 nomes que Janot quer investigar formalmente.
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A chance de que se confirmem, antes da decisão de Teori Zavascki os nomes de políticos que serão investigados está em outro ponto da Praça dos Três Poderes: o Congresso.
Janot está avaliando se irá enviar comunicados aos parlamentares citados sobre a situação de cada um, informando o que foi pedido ao Supremo. A decisão, segundo fontes da PGR, deve sair ainda nesta quarta-feira (4), e será tomada pessoalmente pelo procurador.
É por meio de deputados e senadores que poderá sair a confirmação da lista do procurador - em especial, por parte daqueles que receberem a "cartinha" mais esperada: o aviso de que seu nome ficou de fora dos inquéritos e dentro dos pedidos de arquivamento.
Enquanto as informações não chegarem ao Congresso - de onde costumam vazar com mais facilidade - as atenções continuam sob Teori Zavascki, o ministro "técnico" escolhido por Dilma Rousseff em 2012.
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