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Conheça os mitos e verdades por trás da castração dos pets

Bexiga solta? Cio excessivo? Agressividade? Quais mudanças afetam diretamente o animal após a operação?

Publicado em: 10/01/2018 10:17 | Atualizado em: 10/01/2018 10:25

Foto: Brad Tombers/Flickr (Foto: Brad Tombers/Flickr)
Foto: Brad Tombers/Flickr (Foto: Brad Tombers/Flickr)


Quando se chega a hora de castrar os cães e gatos, dúvidas são o que não faltam para os tutores, que encontram muitos mitos em torno do tema. Ao optar pelo procedimento, precisa-se analisar a idade do animal e a clínica cuja cirurgia será feita, todo cuidado é pouco para não fazer com que o bichinho sofra. 

De acordo com a professora de clínica médica de caninos e felinos na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Roseana Diniz, antes de tudo, a castração é importante para manter o controle populacional das espécies, além de reduzir o estresse e evitar doenças para o animal. "Quando não há o cuidado com o animal e este tem filhotes, muitas pessoas não 
querem criar e acabam jogando-os nas ruas, sem cuidado e vivendo no abandono", comenta. Nas ruas, a exposição aos maus tratos são agravados para os animais, que ainda correm o risco de contrair doenças em brigas e disputa de território. 

Quando mantidos dentro de casa, confinados em apartamentos ou lugares pequenos, outro problema: o estresse. "Os animais que não são castrados, não vivem uma vida normal, pois é menos frequente o encontro com outros parceiros para socializar-se", comenta Roseana. Baixa imunidade, desequilíbrio no organismo e agressividade são alguns dos problemas citados pela profissional enfrentados pelos pets não castrados. Segundo ela, tudo pode decorrer do estresse, abrindo portas para doenças ainda mais graves que podem levar ao óbito. "As fêmeas gatas, por exemplo, quando não estão prenhas ou amamentando, elas estão no cio.

A recomendação do período de castração para os pets pode variar de espécie para espécie. Em média, para as gatas é feito o procedimento do 4º ao 5º mês de vida. Para os machos é diferentes, sendo recomendado a partir dos 7 meses, quado eles começam a brigar por território. Para as cadelas, o período ideal é dos 4 aos 6 meses, quando inicia o cio do animal. Para o cão, a partir dos 8 meses.
 
 
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