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Sempre no pique

Hamsters são boa pedida para quem passa o dia fora

Roedores são carismáticos e têm custo baixo, mas vivem no máximo dois anos

Publicado: 17/11/2015 às 08:59

A veterinária Marcela Ortiz apresenta um hamster anão russo (foto: Euler Júnior/EM/D.A Press)/

A veterinária Marcela Ortiz apresenta um hamster anão russo (foto: Euler Júnior/EM/D.A Press)/

A veterinária Marcela Ortiz apresenta um hamster anão russo (foto: Euler Júnior/EM/D.A Press) De hábito noturno, eles são opção para quem passa o dia fora, mas não abre mão de um animalzinho. Ao chegar a casa, o bichinho estará no maior pique, correndo sem parar em sua rodinha de exercícios. Não ouse deixar um hamster sem ela. Ele também precisa desgastar os dentes, que crescem constantemente. Ração e brinquedos próprios ajudam. Da classe dos roedores, tal como a chinchila, o porquinho- da-índia, o esquilo-da-mongólia, o topolino, os ratos e camundongos, os hamsters vivem no máximo dois anos. Se o apego é muito grande, é bom considerar essa questão ao escolher o pet. Segundo a veterinária da Animalle, Marcela Ortiz, especialista em animais silvestres e exóticos, no Brasil, é comum achar três espécies: o sírio, de maior porte; o chinês e o anão russo. Todos são carismáticos e de custo baixo, mas o kit necessário para criá-los exige um investimento na faixa de R$ 200. É imprescindível uma gaiola própria para hamster, com a rodinha, pois ele passa a noite correndo. Para evitar barulho, há opções de acrílico, mais silenciosas. Eles também gostam de entrar em canos, que lembram suas tocas. Também é necessário serragem, bebedouro em forma de chupeta e coxinho para a ração. Há, no mercado, mix de sementes, mas, segundo Marcela, elas não têm as vitaminas necessárias. Também são gordurosas e moles, não ajudando no desgaste dos dentes. O ideal é a ração extrusada, própria para hamster, em forma de palet e equilibrada. O contato do dono com o hamster deve começar cedo. É importante que ele seja colocado na mão para se acostumar. As crianças devem fazê-lo com supervisão, porque o bichinho é ágil e frágil e, se cair, pode se machucar facilmente. "Tenho clientes que chegam a casa e assistem à TV com o bichinho na mão", conta. Territorialistas, só aceitam outro na gaiola se forem criados assim desde cedo. E, nesse caso, é bom que sejam de sexos diferentes. Um casal vai significar uma ninhada atrás da outra.
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