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Dedicação
Cuidados antes de adotar um animal de rua
A veterinária indica a castração como medida para evitar doenças no futuro
Publicado: 15/03/2015 às 08:00
A estudante de Direito Pamela Torres, de 19 anos, encontrou seu gato Miu ainda filhote na estrada quando viajava para a praia de Porto de Galinhas. Ela conta que foi amor à primeira vista. “Encontrei-o ferido na boca, todo assustado na estrada. Cuidei dele o final de semana todo e me apaixonei, depois o trouxe para minha casa."
Três anos depois, Pamela adotou Mila, uma gata de quase 1 aninho, que também foi achada na rua por uma amiga que não poderia cuidar. “Levei para minha casa e convenci as pessoas a ficar com ela", disse. "Assim que adoto, levo ao veterinário para cuidar do ferimento, vacinar e para ver se tinha algum problema”, completou.
De acordo com a veterinária Maria Virgínia de Freitas, o tutor deve levar o pet recém adotado a uma consulta com profissionais. “Em primeiro lugar, o animal precisa passar por exames laboratoriais para detectar alguma doença pré-existente. Caso tenha, deverá tratar para deixá-lo saudável para ser vermifugado e vacinado", explicou. Além disso, a pessoa irá receber a orientação de como lidar com seu bichinho, alimentá-lo corretamente e como identificar problemas de saúde.
A veterinária também indica a castração como uma medida para diminuir as brigas por território e por parceiros sexuais entre animais no ambiente domiciliar. “Castrar os animais deixa eles mais dóceis e diminui a incidência de câncer de mama e de útero, nas fêmeas, e câncer de próstata, nos machos. No entanto, deve-se esperar o
primeiro cio para fazer o procedimento”, afirma Maria Virginia.
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