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Furacão Milton provoca mortes após tocar o solo da Flórida

Milton atingiu o território norte-americano apenas duas semanas após outro furacão, o Helene, devastar a Flórida, deixando pelo menos 236 mortos

Publicado em: 10/10/2024 10:38

Destruição causada por tempestade após passagem do furacão Milton, em 10 de outubro de 2024 em Sarasota, na Flórida 
 (Crédito: SEAN RAYFORD / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / GETTY IMAGES VIA AFP)
Destruição causada por tempestade após passagem do furacão Milton, em 10 de outubro de 2024 em Sarasota, na Flórida (Crédito: SEAN RAYFORD / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / GETTY IMAGES VIA AFP)

Mortes foram confirmadas na comunidade de aposentados Spanish Lakes Country Club Village, em Fort Pierce, nos Estados Unidos, após um tornado impulsionado pelo furacão Milton passar pela Flórida na noite de quarta-feira (9/10).

O xerife do condado de St. Lucie, Keith Pearson, afirmou à ABC News que houve "múltiplas fatalidades" no local, mas não especificou o número de vítimas. Autoridades locais afirmaram que pelo menos quatro pessoas morreram.

Em, entrevista coletiva nesta quinta-feira (10/10), o governador da Flórida, Ron DeSantis, disse que 48 pessoas foram resgatadas até agora e as marés atingiram até 3 metros. “Entenderemos melhor a extensão dos estragos ao longo do dia”, pontuou.

O furacão Milton deixou mais de 2,8 milhões de casas sem eletricidade e provocou inundações. O Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) informo, por volta das 20h30 de quarta-feira (17h30 em Brasília), que Milton havia atingido a costa "perto de Siesta Key, no condado de Sarasota". 

Durante a noite foram registados ventos de até 165 km/h. Na manhã desta quinta-feira (10/10) o furacão passou da categoria 3 para a 1. Agora, Milton deve se mover em direção ao Oceano Atlântico.

Milton atingiu o território norte-americano apenas duas semanas após outro furacão, o Helene, devastar a Flórida e outros estados do sudeste, deixando pelo menos 236 mortos. 

Segundo os cientistas, a mudança climática desempenha um papel na rápida intensificação dos furacões, porque as superfícies oceânicas mais quentes liberam mais vapor d'água, o que dá mais energia às tempestades e intensifica os seus ventos. 

As informações são do Correio Braziliense.

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