EUA

Kamala Harris escolhe o governador de Minnesota, Tim Walz, como seu companheiro de chapa

Nome foi divulgado nesta terça-feira (6/8) por agências de notícias dos Estados Unidos
Por: AFP

Publicado em: 06/08/2024 10:24 | Atualizado em: 06/08/2024 11:25

A escolha pelo nome do governador foi estratégica (Crédito: JIM WATSON, CHRIS KLEPONIS / AFP)
A escolha pelo nome do governador foi estratégica (Crédito: JIM WATSON, CHRIS KLEPONIS / AFP)

Kamala Harris nomeou o governador de Minnesota, Tim Walz, como seu companheiro de chapa nesta terça-feira (6), informou a imprensa americana, enquanto a atual vice-presidente e candidata democrata se prepara para enfrentar o republicano Donald Trump nas eleições de novembro. 

 

Walz traz uma perspectiva rural do Meio-Oeste para a campanha da democrata, ao mesmo tempo que marca objetivos da política liberal, como a legalização da cannabis para uso recreativo e o aumento das garantias federais aos trabalhadores.

 

Pouco conhecido fora das divisas estado de Minnesota, este homem de 60 anos tem um histórico atípico. Já foi professor de Geografia e treinador de futebol americano.

 

Walz, que se tornaria vice-presidente se Harris for eleita em 5 de novembro em seu duelo contra Trump, planeja participar de uma primeira reunião conjunta na noite desta terça-feira na cidade da Filadélfia, Pensilvânia. 

 

Depois, eles viajarão para outros estados-chave entre hoje e sábado, em uma viagem importante que deverá definir o tom para o seu acordo e a complementaridade das propostas. 

 

A Pensilvânia é um dos principais estados que levou Joe Biden à Casa Branca em 2020 e que os democratas terão de vencer novamente em novembro para permanecer no poder.

 

A incorporação de Walz à chapa deverá permitir a Harris atrair um eleitorado mais amplo do que aquele que a apoia diretamente e ajudar a compensar suas fraquezas. 

 

Harris teve apenas duas semanas para fazer sua seleção, um processo que geralmente dura meses. Tudo isso depois de Joe Biden ter desistido da corrida em 21 de julho, devido aos repetidos pedidos dentro do partido, após um primeiro debate televisivo desastroso contra Trump.