CÚPULA DO G7
Pacote histórico de apoio à Ucrânia é aprovado na reunião do G7
Moscou reagiu à medida e afirmando que ela é criminosa e que terá consequências ao Ocidente
Publicado em: 13/06/2024 18:22 | Atualizado em: 13/06/2024 19:58
Pacote de ajuda à Ucrânia será no valor de 50 bilhões de dólares (foto: Ludovic Marin/AFP ) |
A cúpula do grupo dos sete países mais ricos do mundo aprovou um pacote histórico de 50 bilhões de dólares de ajuda à Ucrânia, na reunião do G7, que acontece na Itália. O recurso do empréstimo será financiado pelos juros dos ativos russos congelados no Ocidente.
Por outro lado, Moscou já reagiu a essa medida e afirmou que é criminosa e que terá consequências ao Ocidente.
Segundo Zelensky, cada reunião serve o objetivo de dar à Ucrânia novas oportunidades de vitória. "Cúpula do G7. Apoio inequívoco à Ucrânia, ao direito internacional e a uma paz justa. Todos os dias reforçamos as nossas posições e a nossa defesa da vida. Estou grato a todos os nossos parceiros", disse o presidente ucraniano.
Já o presidente norte-americano, Joe Biden, também assinou um acordo de segurança com a Ucrânia, com uma durabilidade de 10 anos.
Além disso, o Japão declarou que vai financiar o governo de Kiev em 4,5 milhões de dólares este ano, em um acordo firmado sobre segurança e cooperação bilateral, que foi assinado hoje entre os dois países. Este é o primeiro acordo que a Ucrânia assina com um parceiro que não é membro da
Organização do Tratado Atlântico Norte (OTAN). "O documento estabelece as principais orientações do apoio, a longo prazo, do Japão, no domínio da segurança e defesa, ajuda humanitária, recuperação e reconstrução", diz o comunicado presidencial da Ucrânia.
Desde o inicio da invasão russa, a Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais, tendo já assinado acordos bilaterais com a Espanha, Noruega, Bélgica, Portugal, Reino Unido, Alemanha, França, Dinamarca, Canadá, Itália, Holanda, Finlândia, Suécia, Islândia e Letônia. Os países aliados ainda têm imposto várias sanções contra a Rússia.
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