GUERRA

Washington aprova plano contra o ataque na Jordânia

De acordo com a CBS, plano visa retaliar o ataque contra uma base militar dos EUA na Jordânia, que matou três soldados norte-americanos

Publicado em: 01/02/2024 17:12

Estados Unidos aprovaram um plano para o lançamento de ataques ao longo de vários dias contra alvos no Iraque e na Síria (Foto: Drew Angerer/Getty Images/AFP
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Estados Unidos aprovaram um plano para o lançamento de ataques ao longo de vários dias contra alvos no Iraque e na Síria (Foto: Drew Angerer/Getty Images/AFP )
Segundo a emissora norte-americana CBS, fontes do alto escalão do governo confirmaram que os Estados Unidos aprovaram um plano para o lançamento de uma série de ataques ao longo de vários dias contra alvos no Iraque e na Síria, que incluem ainda infraestruturas e instalações do Irã. 
 
De acordo com a CBS, este é o plano estabelecido de retaliação ao ataque contra uma base militar dos EUA na Jordânia, que matou três soldados norte-americanos.
 
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, ainda afirmou que Biden não vai tolerar tais ataques. “Os nossos soldados foram mortos quando um drone atingiu o local onde viviam. Este é um momento perigoso no Oriente Médio, mas os EUA vão tomar a ação necessária”, disse.
 
A reação de Washington surge como consequência da ofensiva à base Torre 22, onde morreram os três soldados, mas também em resposta aos diversos foguetes lançados contra forças militares norte-americanas no Oriente Médio.
 
Entretanto, o momento da resposta dependerá da meteorologia, um dos grandes fatores para definir o timing do ataque. Apesar dos EUA terem armamento capaz de realizar ofensivas com mau tempo e má visibilidade, a Casa Banca prefere esperar um céu mais limpo para salvaguardar que não serão atingidas posições civis nas áreas a serem atacadas.
 
Até ao momento não houve mais ataques a posições norte-americanas nesta zona, sendo que o grupo Kataib Hezbollah, o braço armado do Hezbollah, ainda anunciou que ia suspender todas as operações militares nesse sentido.
 
Já o exército dos Estados Unidos também declarou ter abatido dez drones de ataque e destruído um posto de comando dos rebeldes Houthis no Iêmen.
 
O Comando Central dos Estados Unidos destacou que a posições do grupo rebelde iemenita, apoiado pelo Irã, constituía uma ameaça iminente aos navios mercantes e militares norte-americanos na região. Os ataques ocorreram no mesmo dia em que os EUA e o Reino Unido decidiram sancionar quatro líderes dos Houthis por “atos de terrorismo” contra a navegação comercial no mar Vermelho e no golfo de Aden.
 
O Reino Unido, por sua vez, de acordo com o vice-primeiro-ministro britânico, Oliver Dowden, não vai enviar tropas para combater os militares dos Houthis no Iêmen, "Não temos quaisquer planos para colocar militares no terreno", garantiu Dowden, que considera que os ataques aéreos norte-americanos e britânicos contra os Houthis enfraqueceram o grupo.
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