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REUNIÃO
Saiba quais são as restrições contra covid-19 no G7 da Cornualha
Publicado: 11/06/2021 às 08:10

/Foto: POOL/AFP
Os líderes do G7 se reúnem nesta sexta-feira (11) na Inglaterra determinados a mostrar união diante das crises mundiais, começando pelo clima e pela pandemia, com a distribuição de um bilhão de doses de vacinas contra a covid-19.
Após quase dois anos, retornam os encontros presenciais, com direito a várias reuniões bilaterais até domingo, a uma recepção com a rainha Elizabeth II e a um churrasco na praia.
A reunião de cúpula inclui os chefes de Estado e de Governo de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido na cidade de Carbis Bay, sudoeste da Inglaterra. Também estarão presentes líderes europeus e de quatro países convidados: Índia, Coreia do Sul, Austrália e África do Sul.
Este ano, o anfitrião, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, não apertará as mãos dos demais participantes, como é de praxe em tais encontros. O evento obedece a restrições em um Reino Unido que, com quase 128.000 mortes provocadas pelo coronavírus, enfrenta agora um aumento de contágios, devido à variante Delta.
A reunião marca o "retorno" dos Estados Unidos ao multilateralismo, nas palavras do presidente Joe Biden, após os anos "isolacionistas" de Donald Trump.
Pela primeira vez em quase dois anos devido à pandemia da covid-19, os chefes de Estado e de Governo do G7 se reúnem presencialmente no sudoeste da Inglaterra, um desafio sanitário acompanhado de restrições para evitar a transmissão do coronavírus.
- Jornalistas à distância -
Durante três dias, de sexta a domingo, os líderes de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido vão discutir a reconstrução após a pandemia, a distribuição equitativa de vacinas anticovid-19 e a mudança climática, em Carbis Bay, um balneário turístico no condado da Cornualha. Todos foram vacinados, pelo menos parcialmente, contra o coronavírus.
A eles se unirão funcionários de alto escalão da União Europeia (UE) e dos países convidados pelo Reino Unido - Austrália, Índia, Coreia do Sul e África do Sul -, que este ano preside o grupo das sete grandes potências mundiais.
Embora a maioria vá participar pessoalmente, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, participará por videoconferência, diante da gravidade da crise sanitária em seu país.
A imprensa, cujo número de credenciamentos foi reduzido, será mantida à distância, instalada em um centro em Falmouth, a cerca de 40 quilômetros da Carbis Bay.
- Teste antes, durante e depois -
Os participantes - líderes, delegações e imprensa - serão submetidos a testes periódicos anticovid-19. O objetivo é evitar a propagação do vírus, cuja variante Delta avança rapidamente no Reino Unido, apesar da campanha de vacinação.
Os jornalistas receberam instruções para fazerem dois testes de antígenos antes do início do encontro, diariamente em cada um dos três dias do evento, e mais dois na semana seguinte. Para acessar o centro de imprensa, é necessário apresentar um comprovante de resultado negativo. Uma pessoa que teste positivo deverá se isolar e se submeter a um sistema de rastreamento específico.
Também se aplicam as restrições gerais respeitadas no Reino Unido: máscaras em lugares fechados, distanciamento social de dois metros, lavagem frequente das mãos, interações em locais fechados limitadas a seis pessoas.
Os chefes de Estado e de Governo não usarão máscaras para a foto de grupo, que será tirada em espaço aberto, e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, não vai apertar as mãos - um gesto que ainda se orgulhava de fazer no início da pandemia.
- 'Cruzeiro' policial -
A polícia habilitou quatro lugares (Plymouth, Falmouth, Truro e Exeter) para acolher as manifestações previstas para acontecerem durante a cúpula e que estarão sob forte vigilância.
Vários grupos já anunciaram que não respeitarão a determinação, com o objetivo de perturbar ao máximo a reunião de Carbis Bay.
No total, serão mobilizados cerca de 6.500 policiais, além de um reforço de 5.000 agentes da polícia local, que, no Twitter, referiu-se à "maior operação policial e de segurança de sua história". O Exército também foi mobilizado.
Cerca de 1.000 policiais estarão em um cruzeiro atracado em Falmouth, o "MS Silja Europa", que costuma navegar pelo Mar Báltico. Em seu "site", o proprietário, a empresa estoniana Tallink, descreve a embarcação como o "maior e mais belo" cruzeiro da região.
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