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China pede a UE que conclua de modo independente a questão sobre a região de Xinjiang
Publicado: 07/04/2021 às 15:55

/Xi Jinping ainda destacou que as relações sino-européias disponibilizam novas oportunidades para o desenvolvimento. Foto: WANG ZHAO / AFP
Diante das sanções impostas à China pelos Estados Unidos e a União Européia (UE) que alegam violações aos direitos humanos na região de Xinjiang, o presidente chinês, Xi Jinping, decidiu se pronunciar por meio do site oficial do Ministério das Relações Exteriores da China. "O desenvolvimento da China são oportunidades para a União Europeia. Nós esperamos que a UE tire suas conclusões e faça avaliações de forma independente e manifeste realmente sua autonomia estratégica", diz o comunicado.
O líder do gigante asiático também informou que conversou com a chanceler da Alemanha Angela Merkel e reiterou a esperança de que a União Europeia demonstre autonomia estratégica e tire suas conclusões de forma independente.
Xi Jinping ainda destacou que as relações sino-européias disponibilizam novas oportunidades para o desenvolvimento, entretanto simultaneamente estes laços enfrentam vários desafios. "O mais importante é entender claramente o principal vetor de desenvolvimento das relações entre a China e a União Européia desde o ponto de vista estratégico, respeitar-se mutuamente e excluir a interferência", pontuou Jinping. Mas, o Chefe de Estado chinês confirmou a disponibilidade da China para discutir com a União Européia uma série de questões políticas importantes e aprofundar e ampliar a cooperação prática em todas as esferas.
As relações entre a UE e China se agravaram desde o fim de março, quando as nações da União Européia, assim como os Estados Unidos, Reino Unido e Canadá, impuseram diversas sanções a pessoas e organizações chinesas devido a supostas violações dos direitos humanos nos conflitos que ocorreram com os uigures, minoria muçulmana na região autônoma de Xinjiang, localizada no noroeste da China, que faz fronteira com o Afeganistão e o Paquistão. Por outro lado, o governo chinês também impôs medidas recíprocas, enquanto o chefe da delegação da União Européia na China foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores chinês.
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