Diario de Pernambuco
Busca

INTERNET

Brasileira viraliza ao comemorar mestrado no Japão utilizando kimono e cabelo afro

Publicado em: 06/04/2021 17:28

 (Me formando de kimono e afro": foto de Mari Melo viralizou no Instagram e no Facebook. Foto: Arquivo pessoal)
Me formando de kimono e afro": foto de Mari Melo viralizou no Instagram e no Facebook. Foto: Arquivo pessoal
Com um traje "hakama" e flores amarelas no cabelo, a jovem Marina Melo, de 29 anos, publicou uma foto nas redes sociais que viralizou. Na legenda, a acadêmica escreveu: "De Itaquera pra atual universidade número um do Japão! Me formando de kimono e afro", em comemoração ao feito. A foto foi publicada em diversas páginas no Facebook, Instagram e Twitter.

Marina concluiu seu mestrado na Universidade de Tohoku, uma das mais prestigiadas do Japão, e viu a oportunidade de vestir seu traje tradicional japônes, muito utilizado em cerimônias especiais.

Em 2010, a paulista passou no vestibular para o curso de letras na Universidade de São Paulo (USP) e escolheu a licenciatura que tinha como especialização a língua japonesa. Aos 21 anos, Marina conseguiu passar em um processo seletivo para intercâmbio na Universidade de Mie, no qual, foi sua primeira vez viajando de avião.

Após voltar ao Brasil, Marina tornou-se bacharel em letras, com habilitações em português e japonês, e licenciatura em português. 

Por influência do marido, que também é graduado em letras pela USP e conseguiu uma bolsa de estudos do Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia do Japão (Mext), a paulista escreveu para um professor, possível orientador, uma pesquisa acadêmica a qual gostaria de realizar. O professor a aceitou como aluna ouvinte, permitindo-a pedir o visto japonês. 

Após um semestre como ouvinte, Marina passou no processo seletivo para o mestrado no programa de Estudos Japoneses Contemporâneos da Universidade de Tohoku, por coincidência, o primeiro campus do arquipélago a aceitar inscrições de estudantes estrangeiros e do sexo feminino, em 1913. Na universidade, propôs uma pesquisa sobre feminismo japonês no século 19.
Os comentários abaixo não representam a opinião do jornal Diario de Pernambuco; a responsabilidade é do autor da mensagem.