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/Bulent Kilic / AFP
De acordo com o primeiro-ministro da Armênia, Nikol Pashinyan, existe uma grave ameaça da iminência de uma crise humanitária em Nagorno-Karabakh. Além disso, segundo Pashinyan, a região em conflito vem sofrendo ainda sistemáticas violações da trégua estabelecida que entrou em vigor no último sábado (10). "Estamos muito próximos de uma situação de crise humanitária na região de conflito em Nagorno-Karabakh, para não dizer que já estamos diante de uma crise humanitária", declarou Pashinyan.
O premiê armênio também opinou que irá ajudar bastante a solucionar o impasse se for legitimado o direito da população da república autoproclamada de Artsakh (Nagorno-Karabakh) de se autogovernar, "até o ponto de reconhecer a independência de Nagorno-Karabakh”.
Para Nikol Pashinyan, o Grupo de Minsk da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) precisa continuar com seus esforços para resolver o impasse em Nagorno-Karabakh e ainda reiterou seus agradecimentos ao presidente da Rússia, França e Estados Unidos pelo empenho para interromper a onda de violência que se abateu em Nagorno-Karabakh.
Já o ministro das Relações Exteriores da Armênia ressaltou que os ataques do Azerbaijão provocaram inúmeras vítimas civis em Nagorno-Karabakh. "Durante a agressão, as Forças Armadas do Azerbaijão atacaram mais de 120 localidades civis de Artsakh (Nagorno-Karabakh), entre elas cidades densamente povoadas como a capital de Nagorno-Karabakh, Stepanakert, a cidade de Shusha e outras", acrescentou o chanceler em uma reunião com o ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, realizada em Moscou.
A Armênia e o Azerbaijão se acusam reciprocamente das agressões que iniciaram esse novo fluxo de hostilidades e tensões. Isto porque depois de duas semanas de fortes embates, os negociadores de Baku e Erevan firmaram um acordo de cessar-fogo em vigência no dia 10 de outubro, entretanto ambas as partes culpam e denunciam mutuamente o rompimento do armistício.
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