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/Foto: Janek Skarzynski/AFP
Maquiagem simulando machucados, hematomas ou até mesmo mimetizando cadáveres. Essa, é a nova moda entre alguns usuários da rede social de vídeos curtos Tiktok. No “desafio do holocausto”, os jovens fingem ser vítimas dos campos de concentração e, em alguns casos, até mesmo fazem piadas com o trágico genocídio, que teve início em 1941. O museu do antigo campo de concentração nazista de Auschwitz, localizado na Polônia, se manifestou nas redes sociais e classificou os vídeos como “dolorosos e ofensivos”.
No texto, a organização afirma: "Alguns dos vídeos online são perigosamente próximos ou ultrapassam as barreiras da trivialização da história e são desrespeitosos com as vítimas". O museu também destaca a importância da formação de consciência em relação ao ocorrido. "É sempre preciso ter respeito com as vítimas, linguagem e contexto apropriados, assim como precisão em relação aos fatos.”
Nas imagens compartilhadas no Tiktok, é possível ver alguns jovens usando estrelas amarelas no peito, como as que os judeus eram obrigados a vestir na época do nazismo. Em alguns vídeos, pessoas com “maquiagem de holocausto”, rosto sujo e cansado, interpretam como seria uma possível chegada aos céus.
A banalização do acontecimento preocupou o museu polonês, que completou no comunicado: "Nas mídias sociais, há problemas ainda mais graves, como algoritmos que promovem o antissemitismo ou a presença de negacionistas do Holocausto, uma perigosa e hedionda fonte de antissemitismo e ódio. As empresas de mídias sociais, infelizmente, permitem conteúdo negacionista em suas plataformas".
Em nota, o TikTok disse não tolerar conteúdo de discurso de ódio. "Manter nossa comunidade segura é nossa maior prioridade. Nossas Diretrizes da Comunidade deixam claro que não toleramos conteúdo de discurso de ódio que vise qualquer indivíduo ou grupo com base em atributos protegidos", destacou. De acordo com a empresa, foi bloqueada preventivamente a capacidade dos usuários de pesquisar #holocaustchallenge no início desta semana. "Também estamos redirecionando quaisquer pesquisas por esta hashtag para nossas Diretrizes da Comunidade para educar ainda mais os usuários sobre nossas políticas e a comunidade inclusiva e de apoio que trabalhamos para promover no TikTok", completa.
A banalização do acontecimento preocupou o museu polonês, que completou no comunicado: "Nas mídias sociais, há problemas ainda mais graves, como algoritmos que promovem o antissemitismo ou a presença de negacionistas do Holocausto, uma perigosa e hedionda fonte de antissemitismo e ódio. As empresas de mídias sociais, infelizmente, permitem conteúdo negacionista em suas plataformas".
Em nota, o TikTok disse não tolerar conteúdo de discurso de ódio. "Manter nossa comunidade segura é nossa maior prioridade. Nossas Diretrizes da Comunidade deixam claro que não toleramos conteúdo de discurso de ódio que vise qualquer indivíduo ou grupo com base em atributos protegidos", destacou. De acordo com a empresa, foi bloqueada preventivamente a capacidade dos usuários de pesquisar #holocaustchallenge no início desta semana. "Também estamos redirecionando quaisquer pesquisas por esta hashtag para nossas Diretrizes da Comunidade para educar ainda mais os usuários sobre nossas políticas e a comunidade inclusiva e de apoio que trabalhamos para promover no TikTok", completa.
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