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Nicolás Maduro se pronuncia sobre ataque à embaixada da Venezuela no Brasil

Publicado em: 13/11/2019 15:22 | Atualizado em: 13/11/2019 15:40

No documento, o venezuelano ainda afirma que houve "atitude passiva das autoridades policiais brasileiras, em desatenção de suas obrigações de proteção das sedes diplomáticas e seu pessoal" (Foto: Arquivo / AFP)
No documento, o venezuelano ainda afirma que houve "atitude passiva das autoridades policiais brasileiras, em desatenção de suas obrigações de proteção das sedes diplomáticas e seu pessoal" (Foto: Arquivo / AFP)
O líder chavista Nicolás Maduro publicou, nesta quarta-feira, uma nota que categoriza como "ataque cometido por grupos violentos" a invasão que aconteceu na embaixada venezuelana em Brasília nesta manhã.

No documento, o venezuelano ainda afirma que houve "atitude passiva das autoridades policiais brasileiras, em desatenção de suas obrigações de proteção das sedes diplomáticas e seu pessoal". E exige que o país cumpra "suas obrigações como Estado parte da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, que estabelece a obrigação de proteger as sedes diplomáticas em qualquer circunstância".

Entenda

Horas antes do início das atividades da 11.ª Cúpula do Brics, na madrugada desta quarta-feira (13), representantes do opositor Juan Guaidó, reconhecido como presidente da Venezuela pelo Brasil, conseguiram pela primeira vez acesso à embaixada do país em Brasília. O grupo de aproximadamente 15 pessoas, composto por brasileiros e venezuelanos, é encabeçado pelo engenheiro venezuelano Alberto Palombo. 

Dessas 15 pessoas, duas foram expulsas por apoiadores de Maduro e estão do lado de fora, inclusive o Palombo. O texto assinado pela embaixadora Maria Teresa Belandria Expósito diz que a ação foi imediatamente comunicada ao Ministério das Relações Exteriores. "Eles começaram a abrir as portas e entregar voluntariamente a sede diplomática à representação legitimamente credenciada em Brasil", diz.

Em contato com o governo brasileiro, a embaixadora diz que tenta mediar com as autoridades a melhor maneira para solucionar o caso. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada e está no local, mas como se trata de representação diplomática, não retirou ninguém do local.
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