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Dados de um informante divulgados na quinta-feira revelaram que Volker se reuniu com altos dirigentes ucranianos para saber de que forma fazer chegar as demandas do presidente Trump ao chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky. A queixa acusou Trump de pressionar Zelensky em um telefonema em 25 de julho para fornecer dados comprometedores sobre o ex-vice-presidente Joe Biden, o candidato favorito a representar os democratas contra Trump nas presidenciais de 2020.
Volker é um diplomata veterano com experiência em assuntos europeus, que foi nomeado embaixador da Otan durante o governo George W. Bush. Depois de deixar o serviço diplomático, atuou como consultor e, em 2012, foi nomeado diretor executivo do Instituto McCain da Universidade Estadual do Arizona, um centro dedicado à segurança nacional com o nome do senador e candidato à presidência republicana John McCain.
Em 2017, o governo Trump o nomeou o responsável pelas políticas dos Estados Unidos em relação à Ucrânia, em um acordo incomum pelo qual ele praticamente trabalhou como voluntário no Departamento de Estado e poderia simultaneamente cumprir suas tarefas acadêmicas. Como enviado à Ucrânia, Volker foi encarregado da supervisão do apoio dos EUA à Ucrânia, que enfrenta uma revolta separatista apoiada pela Rússia. Mais de 13.000 pessoas morreram desde o início do conflito em 2014, ano em que a Rússia anexou a península ucraniana da Crimeia.
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