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Maduro proclama derrota de 'escaramuça golpista'

Por: AFP

Publicado em: 01/05/2019 10:22 | Atualizado em: 01/05/2019 13:21

Foto: Yuri Cortez/AFP. (Foto: Yuri Cortez/AFP.)
Foto: Yuri Cortez/AFP. (Foto: Yuri Cortez/AFP.)

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, proclamou ontem à noite a "derrota" da sublevação militar contra ele, que definiu como uma "escaramuça golpista". Em sua primeira aparição - em rede nacional - desde a revolta liderada pelo líder opositor Juan Guaidó, o presidente felicitou a Força Armada pela "derrota do pequeno grupo que pretendeu levar a violência (à Venezuela) com a escaramuça golpista".

Segundo o presidente, cinco militares e três policiais ficaram feridos a bala durante a revolta.
Maduro advertiu que os líderes da revolta e os militares envolvidos serão julgados por seus crimes. "Isto não pode ficar impune. Falei com o procurador-geral, que designou três procuradores (...) que já estão interrogando todos os envolvidos" e "dirigindo as denúncias pelos graves crimes contra a Constituição, o estado de direito e o direito à paz".

O presidente afirmou que os rebeldes queriam "uma tragédia", com "50, 100 ou 200 mortos"; mas as forças leais puderam controlar a situação. "Todas as bases militares ficaram em alerta total, absolutamente leais à revolução, ao comandante em chefe e à Constituição".

Em sua mensagem, Maduro desmentiu as declarações do secretário americano de Estado, Mike Pompeo, de que planejava fugir para Cuba após o início da revolta militar. "Até onde chega a falta de seriedade, a insensatez, a loucura, a mentira e a manipulação. Disse Mike Pompeo que (...) Maduro tinha um avião pronto para ir a Cuba, fugir, e que os russos o tiraram do avião e o proibiram de sair do país. Senhor Pompeo, por favor, que falta de seriedade", declarou Maduro em sua mensagem à Nação, ao lado do ministro da Defesa, Vladimir Padrino, e do alto comando da Força Armada.

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