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caso Khashoggi
UE quer a verdade sobre o assassinato de jornalista saudita
Após uma onda de indignação mundial, o governo saudita admitiu no sábado que Khashoggi morreu dentro do consulado após uma briga
Publicado: 24/10/2018 às 08:41

Jamal Khashoggi, 59 anos, colunista e colaborar do jornal Washington Post, foi assassinado em 2 de outubro no consulado geral de seu país em Istambul. Foto: MOHAMMED AL-SHAIKH / AFP/
O presidente do Conselho Europeo, Donald Tusk, pediu nesta quarta-feira toda a verdade sobre o "impactante assassinato" do jornalista saudita Jamal Khashoggi no consulado de seu país em Istambul, independente de quem for o autor. "O único interesse europeu é revelar todos os detalhes deste caso, sejam que for o autor", afirmou no Parlamento Europeu em Estrasburgo. "Foi um crime tão horrível até o mínimo rastro de hipocrisia nos envergonharia", completou o ex-primeiro-ministro polonês. Jamal Khashoggi, 59 anos, colunista e colaborar do jornal Washington Post, foi assassinado em 2 de outubro no consulado geral de seu país em Istambul.
Após uma onda de indignação mundial, o governo saudita admitiu no sábado que Khashoggi morreu dentro do consulado após uma briga, versão que gera muito ceticismo. Riad negou qualquer envolvimento do jovem príncipe herdeiro Mohamed Bin Salman. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, afirmou na terça-feira que o "assassinato selvagem" foi "planejado" durante vários dias e executado por uma equipe de "15 agentes".
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