Conflito
Israel se declara satisfeita com vitórias de Assad na Síria
ONU e Síria consideram ilegal a ocupação israelense
Por: AFP
Publicado em: 02/08/2018 09:03
As recentes vitórias na Síria por parte do governo de Bashar al-Assad têm vantagens para Israel, que não pretende intervir no conflito - garantiu nesta quinta-feira (2) o ministro israelense da Defesa, Avigdor Lieberman.
"Na Síria, do nosso ponto de vista, a situação volta a ser a que prevalecia antes da guerra civil [em 2011], ou seja, que está claro a quem se dirigir, há alguém que é responsável e há um poder central", afirmou Lieberman durante uma visita a instalações de defesa antiaérea no norte de Israel.
"Não nos misturamos, nem intervimos nos assuntos internos da Síria com a condição de que se respeitem três pontos importantes para nós", explicou Lieberman.
Entre eles, o ministro mencionou "o respeito dos acordos de separação de 1974" que estabelecem uma zona desmilitarizada nas Colinas de Golã, em grande parte ocupados por Israel. ONU e Síria consideram ilegal a ocupação israelense.
Lieberman reiterou, por sua vez, que "o território sírio não deve ser usado como posto avançado iraniano contra o Estado de Israel", nem servir de lugar de trânsito para as "armas destinadas ao Hezbollah no Líbano".
"Na Síria, do nosso ponto de vista, a situação volta a ser a que prevalecia antes da guerra civil [em 2011], ou seja, que está claro a quem se dirigir, há alguém que é responsável e há um poder central", afirmou Lieberman durante uma visita a instalações de defesa antiaérea no norte de Israel.
"Não nos misturamos, nem intervimos nos assuntos internos da Síria com a condição de que se respeitem três pontos importantes para nós", explicou Lieberman.
Entre eles, o ministro mencionou "o respeito dos acordos de separação de 1974" que estabelecem uma zona desmilitarizada nas Colinas de Golã, em grande parte ocupados por Israel. ONU e Síria consideram ilegal a ocupação israelense.
Lieberman reiterou, por sua vez, que "o território sírio não deve ser usado como posto avançado iraniano contra o Estado de Israel", nem servir de lugar de trânsito para as "armas destinadas ao Hezbollah no Líbano".
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