Após mortes

Brasil recomenda diálogo para encerrar escalada de violência em Gaza

Mais de 50 pessoas morreram e 1,7 mil ficaram feridas na faixa de gaza após protestos contra a mudança da embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém

Publicado em: 15/05/2018 08:23 | Atualizado em: 15/05/2018 08:56

Foto: Mahmud Hams / AFP
O governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, acompanha com preocupação a escalada de violência na Faixa de Gaza. Em nota, o Itamaraty reitera o apelo para que israelenses e palestinos busquem pela via das negociações um acordo pela paz e segurança na região. O acirramento se agravou após a inauguração da Embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, nessa segunda-feira (14).

A nota, divulgada na noite de segunda-feira (14), diz que "o governo brasileiro reitera sua posição em prol de negociações que garantam o estabelecimento de dois estados, vivendo em paz e segurança, dentro de fronteiras internacionalmente reconhecidas, e que assegurem o acesso aos lugares santos das três religiões monoteístas, de acordo com as resoluções do Conselho de Segurança, em especial a Resolução 478 (1980), e da Assembleia Geral Nações Unidas".

Para o governo brasileiro, o caminho da negociação e do equilíbrio é o único existente no momento. "Ao expressar condolências às famílias das vítimas e formular votos de plena recuperação aos feridos, o governo brasileiro conclama as partes à moderação e insta Israel a respeitar a plena observância do direito internacional e do direito internacional humanitário."

A instalação da embaixada norte-americana em Jerusalém, cidade considerada sagrada por cristãos, muçulmanos e judeus e alvo de disputa entre israelenses e palestinos, gerou uma série de confrontos no dia de ontem, deixando mais de 50 mortos e 1,7 mil feridos na região de Gaza.
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