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Expira o ultimato que o Equador deu a sequestradores de jornalistas

O Equador prometeu uma "ação contundente" contra os sequestradores, um grupo dissidente da ex-guerrilha das Farc, se ao final do prazo não fossem dadas "provas de vida"

Publicado em: 13/04/2018 14:25

Expirou o prazo de 12 horas que o presidente do Equador, Lenín Moreno, estabeleceu na noite de quinta-feira para que os sequestradores de uma equipe de reportagem provem que o grupo está vivo, após informações sobre a possível execução dos reféns.

O Equador prometeu uma "ação contundente" contra os sequestradores, um grupo dissidente da ex-guerrilha das Farc, se ao final do prazo não fossem dadas "provas de vida".

"Iremos com toda a contundência e sem contemplações para punir estes violadores de todos os direitos humanos", declarou Moreno logo após retornar ao Equador.

O presidente estava em Lima para a Cúpula das Américas, mas voltou a Quito após informações sobre a possível execução dos jornalistas.

Ainda no Aeroporto de Quito, Moreno enfatizou: "o prazo começa a correr a partir deste momento" para que "nos deem provas de que estão com vida".

O ultimato terminou às 11H00 locais (13H00 de Brasília), mas são reduzidas as esperanças de que os dois jornalistas e o motorista do jornal El Comercio, sequestrados em 26 de março, estejam vivos.
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