INTERNACIONAL

Trump insiste na ideia de armar professores para inibir ataques a escola

Em sua conta no Twitter, o presidente afirmou que nunca disse a frase "dê armas de fogo a professores", mas defendeu a ideia de armar professores com experiência militar ou treinamento especial

Por: AFP

Publicado em: 22/02/2018 15:55 | Atualizado em: 22/02/2018 15:57

No Twitter, o presidente dos EUA disse que a possibilidade de dar armas aos professores deveria ser estudada. Foto: Mandel Ngan/AFP Photo

Uma escola sem armas é um ímã para criminosos, declarou nesta quinta-feira (22/2) o presidente Donald Trump, insistindo que uma proposta para armar alguns professores teria um efeito dissuasivo para evitar os tiroteios que regularmente atingem as escolas americanas.

"Professores e treinadores altamente treinados e adeptos de armas resolveriam instantaneamente o problema, antes da chegada da polícia. Grande poder de dissuasão", escreveu Trump em uma nova série de tuítes.

Na série de mensagens, o presidente também reafirmou que pressionará para aumentar de 18 a 21 anos a idade mínima para a compra de uma arma. Ele também insistirá em um reforço das verificações de antecedentes criminais e verificações de saúde mental de potenciais compradores.

Trump retomou essa ideia no dia seguinte a uma reunião na Casa Branca com sobreviventes do massacre em uma escola da Flórida que deixou 17 mortos na semana passada.

No Twitter, o presidente disse que os professores armados seriam muito mais eficazes e menos dispendiosos do que contratar guardas de segurança nas escolas. "Uma escola 'sem armas' é um imã para pessoas más. OS ATAQUES ACABARIAM", apontou.

O republicano enfatizou, no entanto, que "ele nunca disse" querer armar todos os professores.

"Eu nunca disse 'deem armas aos professores' como saiu nos Fake News @CNN & @NBC", escreveu.

"O que eu disse foi ver a possibilidade de entregar armas escondidas a professores que são adeptos de armas com formação militar ou treinamento especial - apenas os melhores", escreveu o presidente. 

"Cerca de 20% dos professores, muitos, seriam hoje capazes de... responder imediatamente a um tiroteio se um louco selvagem entrasse em uma escola com más intenções", concluiu.
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