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Oriente Médio Braço armado do Hamas pede continuidade de protestos contra Israel

Publicado em: 10/12/2017 14:20 Atualizado em:

O assassinato de Beatriz Angélica Mota, há exatamente dois anos, continua sem solução. Na manhã deste domingo, centenas de amigos e familiares realizaram uma passeata em Petrolina, no Sertão de Pernambuco para fazer a população e a justiça lembrarem dessa data. A menina tinha sete anos quando foi morta com 42 facadas em 2015, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina.

As Brigadas de Ezedin al Qasam, o braço armado do movimento islamita Hamas, pediram neste domingo (11) à população palestina que "ative todos os meios para resistir e opor-se à ocupação", assim como para continuar com a "intifada" que tentam impulsionar após o anúncio de Donald Trump sobre Jerusalém.

"O inimigo pagará caro por sua agressão, traição e criminalidade contra a nossa gente", disse o grupo armado em comunicado no qual advertiu que, durante os próximos dias, se demonstrará "a determinação da resistência armada".

Depois da declaração sobre Jerusalém como capital de Israel feita pelo presidente americano, Donald Trump, que rompeu com décadas de consenso internacional, o líder do Hamas, Ismail Haniya, pediu à população palestina que começasse uma "terceira intifada" para combater a decisão dos EUA.

Desde o anúncio de Trump, os protestos e os enfrentamentos com o exército israelense se propagaram pelos territórios palestinos ocupados e deixaram mais de 400 feridos.

Além disso, em Gaza quatro palestinos morreram durante a escalada de tensão, dois deles em enfrentamentos com o exército israelense e outros dois nos bombardeios da aviação contra infraestruturas militares do Hamas.