Repressão
Sindicato denuncia agressões a 376 jornalistas em protestos na Venezuela
Casos teriam acontecido ao longo de três meses de protestos contra o presidente Nicolás Maduro
Por: AFP - Agence France-Presse
Publicado em: 25/06/2017 16:10 Atualizado em:
O principal sindicato de jornalistas da Venezuela denunciou neste domingo que 376 repórteres sofreram agressões durante quase três meses de protestos contra o presidente Nicolás Maduro, a maioria por parte de militares e policiais.
"Entre 31 de março de 24 de junho, 376 trabalhadores da imprensa foram agredidos em 238 casos documentados", dos quais as "forças de segurança são responsáveis por 170", afirmou a organização no Twitter.
O Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (SNTP) contabiliza igualmente 33 "detenções ilegais" de trabalhadores dos meios de comunicação.
Os protestos da oposição geraram distúrbios com um balanço de 75 mortos e mais de mil feridos, segundo o Ministério Público. Governo e oposição se culpam mutuamente pelos casos de violência.
Embora a solicitação do Ministério Público aos tribunais sobre "medidas especiais de proteção" aos jornalistas tenha sido aceita, as denúncias de ataques a repórteres por policiais, militares e manifestantes são constantes.
"Entre 31 de março de 24 de junho, 376 trabalhadores da imprensa foram agredidos em 238 casos documentados", dos quais as "forças de segurança são responsáveis por 170", afirmou a organização no Twitter.
O Sindicato Nacional de Trabalhadores da Imprensa (SNTP) contabiliza igualmente 33 "detenções ilegais" de trabalhadores dos meios de comunicação.
Os protestos da oposição geraram distúrbios com um balanço de 75 mortos e mais de mil feridos, segundo o Ministério Público. Governo e oposição se culpam mutuamente pelos casos de violência.
Embora a solicitação do Ministério Público aos tribunais sobre "medidas especiais de proteção" aos jornalistas tenha sido aceita, as denúncias de ataques a repórteres por policiais, militares e manifestantes são constantes.
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