Asilo
Venezuelanos buscam refúgio nos EUA
Os venezuelanos estão no topo da lista de estrangeiros que buscaram asilo nos Estados Unidos em 2016, com cerca de 18 mil aplicações, o que representa um aumento de 146% em relação a 2015, de acordo com o Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos. Quase metade deles residem no sul da Flórida, onde os custos de vida são mais elevados.
Por: AE
Publicado em: 23/04/2017 15:28 Atualizado em:
Voluntários chegam com três mesas portáteis, para entregar queijo, iogurte, arroz, pão e feijão aos imigrantes que tinham começado a chegar há mais de uma hora. Em uma área próxima, dezenas de venezuelanos fazem fila para coletar folhas, tapetes, toalhas, panelas, pratos e outros equipamentos doados.
Os venezuelanos estão no topo da lista de estrangeiros que buscaram asilo nos Estados Unidos em 2016, com cerca de 18 mil aplicações, o que representa um aumento de 146% em relação a 2015, de acordo com o Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos. Quase metade deles residem no sul da Flórida, onde os custos de vida são mais elevados.
Trata-se de uma nova onda de imigrantes venezuelanos de classe média e baixa, muitos deles profissionais, que deixam o seu país para fugir da crise econômica, da insegurança e da perseguição política.
Mas, nos Estados Unidos, enfrentam uma dura realidade: sem dinheiro em seus bolsos, são forçados a aceitar doações de comida e a aceitar trabalhos na limpeza, como pintores ou como motoristas.
"Não achava que precisaria receber comida de doação, mas chega um momento em que você não tem outra saída", disse à Associated Press Alejandra Mujica, um advogado venezuelano de 26 anos, que estava entre as pessoas a esperar comida na Igreja Católica de Nossa Senhora de Guadalupe.
Os venezuelanos estão no topo da lista de estrangeiros que buscaram asilo nos Estados Unidos em 2016, com cerca de 18 mil aplicações, o que representa um aumento de 146% em relação a 2015, de acordo com o Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos. Quase metade deles residem no sul da Flórida, onde os custos de vida são mais elevados.
Trata-se de uma nova onda de imigrantes venezuelanos de classe média e baixa, muitos deles profissionais, que deixam o seu país para fugir da crise econômica, da insegurança e da perseguição política.
Mas, nos Estados Unidos, enfrentam uma dura realidade: sem dinheiro em seus bolsos, são forçados a aceitar doações de comida e a aceitar trabalhos na limpeza, como pintores ou como motoristas.
"Não achava que precisaria receber comida de doação, mas chega um momento em que você não tem outra saída", disse à Associated Press Alejandra Mujica, um advogado venezuelano de 26 anos, que estava entre as pessoas a esperar comida na Igreja Católica de Nossa Senhora de Guadalupe.
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