Eleições
Líderes republicanos começam a fazer as pazes com Trump
Crescente número de líderes e legisladores do Partido Republicano disseram que empresário já conseguiu um indiscutível ar de inevitabilidade
Por: Agência Estado
Publicado em: 29/04/2016 23:26 Atualizado em:
Líderes republicanos estão começando a aceitar a ideia de que o polêmico bilionário Donald Trump será nomeado pelo partido como candidato à Presidência dos Estados Unidos.
Depois dos contundentes triunfos do empresário nas eleições primárias de cinco estados do oeste do país esta semana, um crescente número de líderes e legisladores do Partido Republicano disseram que Trump já conseguiu um indiscutível ar de inevitabilidade.
Alguns argumentam que deveriam apoiá-lo agora e abandonar os esforços de "Nunca Trump" que ainda alimentam alguns dirigentes do partido. Dar apoio ao bilionário, dizem esses republicanos, pode ser a única esperança do Partido Republicano para bloquear o caminho à Presidência da democrata Hillary Clinton.
"Donald Trump será nosso nomeado", escreveu o governador da Flórida, Rick Scott, em um post no Facebook esta semana. "Os líderes republicanos em Washington não o escolheram, mas os partidários de todos os Estados Unidos o elegeram", disse.
"Os republicanos necessitam agora de se unir", disse Scott, advertindo que a contínua oposição a Trump "não será nada mais do que uma contribuição para a campanha de Clinton".
Entre os deputados e senadores, é muito mais fácil encontrar apoio a Trump.
"Não compreendo quando dizem 'Nunca Trump'. Nós devemos dizer 'Nunca Hillary'. Nunca, nunca, nunca Hillary. Por favor. Enfrentem a realidade", disse o legislador Mike Kelly, da Pennsylvania, que apoiou o bilionário em seu Estado. "Nunca vi um partido atacar a um de seus próprios candidatos com esta agressividade."
O senador Orrin Hatch, de Utah, um respeitado e antigo membro da câmara alta, apoiou primeiramente Jeb Bush e depois o senador Marco Rubio. Com a saída deste da corrida, ele disse que não tem intenção de trabalhar com Trump. "Mas me parece que ele vai ganhar a indicação e se isso ocorrer vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para ajudá-lo", afirmou.
Alguns líderes republicanos preveem que uma candidatura de Trump poderia significar um desastre eleitoral, ajudar os democratas a recuperarem o controle do Senado e custar assentos na Câmara dos Representantes. Para sustentar seus argumentos fazem ênfase nos comentários depreciativos de Trump sobre mulheres e minorias, que contribuíram a altos índices desfavoráveis.
Ainda assim, segue sendo incerto se Trump conseguirá os 1.237 delegados necessários para assegurar a nomeação antes da convenção republicana nacional em Cleveland, em junho. Se ele não conseguir, o senador texano Ted Cruz espera conseguir o apoio da cúpula do partido. O governador de Ohio, John Kasich, também segue na disputa.
Depois dos contundentes triunfos do empresário nas eleições primárias de cinco estados do oeste do país esta semana, um crescente número de líderes e legisladores do Partido Republicano disseram que Trump já conseguiu um indiscutível ar de inevitabilidade.
Alguns argumentam que deveriam apoiá-lo agora e abandonar os esforços de "Nunca Trump" que ainda alimentam alguns dirigentes do partido. Dar apoio ao bilionário, dizem esses republicanos, pode ser a única esperança do Partido Republicano para bloquear o caminho à Presidência da democrata Hillary Clinton.
"Donald Trump será nosso nomeado", escreveu o governador da Flórida, Rick Scott, em um post no Facebook esta semana. "Os líderes republicanos em Washington não o escolheram, mas os partidários de todos os Estados Unidos o elegeram", disse.
"Os republicanos necessitam agora de se unir", disse Scott, advertindo que a contínua oposição a Trump "não será nada mais do que uma contribuição para a campanha de Clinton".
Entre os deputados e senadores, é muito mais fácil encontrar apoio a Trump.
"Não compreendo quando dizem 'Nunca Trump'. Nós devemos dizer 'Nunca Hillary'. Nunca, nunca, nunca Hillary. Por favor. Enfrentem a realidade", disse o legislador Mike Kelly, da Pennsylvania, que apoiou o bilionário em seu Estado. "Nunca vi um partido atacar a um de seus próprios candidatos com esta agressividade."
O senador Orrin Hatch, de Utah, um respeitado e antigo membro da câmara alta, apoiou primeiramente Jeb Bush e depois o senador Marco Rubio. Com a saída deste da corrida, ele disse que não tem intenção de trabalhar com Trump. "Mas me parece que ele vai ganhar a indicação e se isso ocorrer vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para ajudá-lo", afirmou.
Alguns líderes republicanos preveem que uma candidatura de Trump poderia significar um desastre eleitoral, ajudar os democratas a recuperarem o controle do Senado e custar assentos na Câmara dos Representantes. Para sustentar seus argumentos fazem ênfase nos comentários depreciativos de Trump sobre mulheres e minorias, que contribuíram a altos índices desfavoráveis.
Ainda assim, segue sendo incerto se Trump conseguirá os 1.237 delegados necessários para assegurar a nomeação antes da convenção republicana nacional em Cleveland, em junho. Se ele não conseguir, o senador texano Ted Cruz espera conseguir o apoio da cúpula do partido. O governador de Ohio, John Kasich, também segue na disputa.
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