Mundo em choque Acompanhe as principais notícias sobre os ataques terroristas na Bélgica Autoridades da Bélgica elevaram o alerta para terrorismo pelo país para o nível máximo e paralisaram todo o sistema de transporte público em Bruxelas

Por: Diario de Pernambuco

Por: AFP - Agence France-Presse

Publicado em: 22/03/2016 10:00 Atualizado em: 22/03/2016 11:23

Três explosões no aeroporto e no metrô de Bruxelas na manhã desta terça-feira deixaram pelo menos 34 mortos e dezenas de feridos. Ataques cegos, nas palavras do primeiro-ministro belga, Charles Michel, que deixaram a Europa em estado de choque. Duas explosões aconteceram no aeroporto internacional de Zaventem, nordeste da capital belga. Uma das detonações teria sido provocada por "um homem-bomba", afirmou o procurador federal da Bélgica, Frederic Van Leeuw.

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Outra explosão um pouco mais tarde no metrô de Bruxelas, na estação Maalbeek, em pleno coração do bairro europeu, deixou 15 mortos e 55 feridos, segundo a entidade pública que administra o transporte. "Temíamos um atentado terrorista e aconteceu", afirmou o primeiro-ministro Charles Michel em uma entrevista coletiva, na qual pediu à população "tranquilidade e solidariedade". "Esses atentados cegos, violentos e covardes deixaram muitos mortos, muitos feridos graves", completou, sem divulgar um balanço oficial.

As explosões desta terça-feira acontecem após a detenção na sexta-feira em Bruxelas de Saleh Abdeslam, principal suspeito dos ataques terroristas de Paris em novembro, após quatro meses de fuga. As autoridades belgas fecharam o metrô, o aeroporto, o serviço de bondes, ônibus, assim como as principais estações ferroviárias da capital.

A Comissão Europeia pediu aos funcionários que não compareçam ao trabalho ou permaneçam nos escritórios. O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, condenou os "ataques terroristas" em um comunicado.

"Estou consternado com as bombas desta manhã em Zaventem e no distrito europeu em Bruxelas que custaram a vida de várias pessoas inocentes e feriram muitas mais". O centro de crise do governo belga solicitou aos moradores de Bruxelas que permaneçam em casa.

As autoridades também reforçaram a vigilância nas centrais nucleares do país com "medidas de segurança adicionais", informou à AFP um porta-voz da Agência Federal de Controle Nuclear (AFCN). Ao mesmo tempo, as autoridades de vários países europeus reforçaram a segurança em seus aeroportos e fronteiras. Grã-Bretanha, França, Alemanha, Holanda e Dinamarca anunciaram a intensificação dos controles.