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Igreja Católica pede diminuição da chegada de refugiados à Alemanha
"A Alemanha não pode acolher todos os necessitados do mundo", declarou o presidente da conferência episcopal
Publicado: 06/02/2016 às 14:29
Frankfurt am Main - A Igreja Católica pediu uma redução do número de refugiados acolhidos pela Alemanha, em uma entrevista publicada neste sábado pela imprensa alemã.
"Precisamos reduzir o número de refugiados na Alemanha", declarou o presidente da conferência episcopal, cardeal Reinhard Marx, em entrevista divulgada pelo periódico regional Passauer Neue Presse.
"A Alemanha não pode acolher todos os necessitados do mundo", acrescentou, pedindo que, neste caso, não se leve em conta apenas "a caridade, mas também a razão".
A Alemanha anunciou no fim do mês novas restrições ao direito de asilo, para reduzir a chegada de refugiados na primavera.
O objetivo das medidas é preparar terreno para uma redução do fluxo migratório, após a chegada à Alemanha de mais de 1 milhão de imigrantes em 2015.
O endurecimento progressivo acontece enquanto a Alemanha aparece na Europa como único destino para centenas de milhares de imigrantes.
Trinta mil refugiados sírios, iraquianos e afegãos continuaram tomando a rota dos Bálcãs em janeiro, segundo a Organização Internacional das Migrações (OIM).
"Precisamos reduzir o número de refugiados na Alemanha", declarou o presidente da conferência episcopal, cardeal Reinhard Marx, em entrevista divulgada pelo periódico regional Passauer Neue Presse.
"A Alemanha não pode acolher todos os necessitados do mundo", acrescentou, pedindo que, neste caso, não se leve em conta apenas "a caridade, mas também a razão".
A Alemanha anunciou no fim do mês novas restrições ao direito de asilo, para reduzir a chegada de refugiados na primavera.
O objetivo das medidas é preparar terreno para uma redução do fluxo migratório, após a chegada à Alemanha de mais de 1 milhão de imigrantes em 2015.
O endurecimento progressivo acontece enquanto a Alemanha aparece na Europa como único destino para centenas de milhares de imigrantes.
Trinta mil refugiados sírios, iraquianos e afegãos continuaram tomando a rota dos Bálcãs em janeiro, segundo a Organização Internacional das Migrações (OIM).
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