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Esclarecimento

MSF pede investigação internacional sobre bombardeio de hospital

Bombardeio na cidade de Kuduz, Afeganistão, deixou 22 mortos no sábado

Publicado: 07/10/2015 às 08:09

Presidente da ONG Médicos Sem Fronteiras, quer investigação internacional sobre bombardeio contra hospital na cidade afegã de Kunduz. Foto: Médicos Sem Fronteiras/

Presidente da ONG Médicos Sem Fronteiras, quer investigação internacional sobre bombardeio contra hospital na cidade afegã de Kunduz. Foto: Médicos Sem Fronteiras/

Presidente da ONG Médicos Sem Fronteiras, quer investigação internacional sobre bombardeio contra hospital na cidade afegã de Kunduz. Foto: Médicos Sem Fronteiras
Genebra - A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) pediu nesta quarta-feira uma investigação internacional sobre o bombardeio contra um hospital afegão em Kunduz que matou 22 pessoas, que classificou de "ataque às Convenções de Genebra". Joanne Liu, presidente da MSF, a ONG que administrava o hospital, afirmou que não confia em uma investigação militar interna e pediu "uma comissão internacional humanitária para estabelecer os fatos", um dispositivo previsto nas Convenções de Genebra, que determinam as regras do direito humanitário nas guerras.

"Não foi apenas um ataque ao nosso hospital. Foi um ataque às Convenções de Genebra. É intolerável", disse Liu. O general americano que comanda a missão da Otan no Afeganistão admitiu na terça-feira que o hospital da MSF em Kunduz foi bombardeado no sábado "por engano". O diretor do Pentágono disse que lamentava a tragédia. Três investigações foram abertas - americana, afegã e da Otan - para estabelecer como foi adotada a decisão de bombardear o local.
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